Postulação de Bruno Araújo fragmenta mais a oposição
O nome do ex-ministro das Cidades de Michel Temer, Bruno Araújo, foi lembrado no final de semana como opção para disputar a prefeitura do Recife nas eleições previstas para outubro. Bruno é um quadro importante da política pernambucana, tendo sido deputado estadual, presidente da Alepe muito jovem, deputado federal e ministro, com experiência suficiente para apresentar uma alternativa no Recife.
Se por um lado Bruno Araújo reúne credenciais para tentar o comando da capital pernambucana, por outro evidencia a falta de rumo da oposição no Recife, que tem seis postulações colocadas, Alberto Feitosa, Charbel Maroun, Daniel Coelho, Marco Aurélio, Mendonça Filho e Patrícia Domingos, já tendo o balão de ensaio de nomes como André de Paula, Joaquim Francisco e Raul Henry que não avançaram.
Estamos prestes a finalizar o mês de junho, e não há nenhum indicativo de que a oposição poderá caminhar para um projeto viável no Recife. O sentimento geral é o de que dificilmente haverá consenso na estratégia e nos nomes apresentados, isso se dá pela falta de um líder para apontar o caminho, o que acaba indo cada um para um lado e ninguém saindo do lugar, a prova é essa lembrança do nome de Bruno Araújo.
Seria diferente se o grupo oposicionista definisse pelo nome tucano e começasse a trabalhar o projeto para a capital pernambucana, mas segundo alguns atores da própria oposição, não há indicativo algum de que esse entendimento em torno de Bruno possa prosperar.
Cultura – Durante o mês de junho, o deputado estadual Delegado Lessa vem realizando uma série de lives com artistas locais em seu Instagram. A profundidade dos temas chama a atenção, com registros históricos de artistas que elevam o nome e a cultura popular de Caruaru. Valorizar essas produções engrandece a identidade local, regionaliza o debate e une forças junto ao segmento artístico, que vem enfrentando grandes desafios.
Estádio – A Prefeitura de Olinda suspendeu a licitação para continuidade da reforma do estádio do Rio Doce. A gestão acatou uma representação do Ministério Público de Contas (MPCO). A procuradora geral Germana Laureano considerou a obra adiável, pelo estado de calamidade do coronavírus. Por recomendação dos órgãos de controle, os gastos adiáveis devem ser evitados neste momento de crise sanitária.
Fora – A deputada estadual Clarissa Tércio (PSC) confirmou a informação divulgada em primeira mão pelo nosso blog de que seu título foi transferido em 5 de maio, após o prazo eleitoral, e com isso está fora da disputa pela PCR este ano.
Ridículo – O ministro do STF Gilmar Mendes, sem citar o nome do presidente, se referiu a uma fala de Bolsonaro em live. “Invadir hospitais é crime – estimular também. O Ministério Público deve atuar imediatamente. É vergonhoso – para não dizer ridículo – que agentes públicos se prestem a alimentar teorias da conspiração, colocando em risco a saúde pública”, disse o ministro, em rede social.
Inocente quer saber – Quando a oposição tomará um rumo nas eleições do Recife?
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