Disputa pelo Senado anima postulantes governistas
No próximo ano o eleitorado brasileiro renovará 1/3 do Senado Federal, os senadores eleitos em 2014 estarão encerrando seu mandato. Em Pernambuco, será a vaga de Fernando Bezerra Coelho (MDB) que estará em jogo em 2022. Entusiasta da candidatura do prefeito Miguel Coelho a governador, Fernando está cada vez mais distante de pensar na reeleição, uma vez que não é interessante disputar o Senado pela oposição, e no caso de Miguel Coelho ser o nome oposicionista para governador, Fernando deverá ser candidato a deputado federal junto com Fernando Filho.
Neste contexto, a vaga de senador estará livre para que alguns nomes possam sonhar com ela. Candidato natural ao Senado após concluir seu mandato como governador, Paulo Câmara dificilmente tentará a Câmara Alta pelo fato de o PSB ter a prerrogativa de indicar o candidato a governador da Frente Popular e sabe que para ser uma ampla coligação deverá ofertar as vagas de vice e de senador a outros partidos.
Na história das últimas eleições desde 1982 quando voltamos a ter disputa para governador e senador em Pernambuco, em apenas uma ocasião o primeiro colocado para governador não elegeu seus senadores, uma característica peculiar do estado, que foi em 1994 quando Miguel Arraes não elegeu Armando Monteiro Filho na sua chapa, dando lugar a Carlos Wilson, que quatro anos antes havia sido vice de Arraes e assumido o cargo, fazendo com que o eleitor associasse mais Cali do que Armando ao vitorioso daquele pleito. Em 2006, Mendonça Filho foi o primeiro colocado do primeiro turno para governador, enquanto Jarbas Vasconcelos ficou com a vaga de senador na disputa vencida por Eduardo Campos na segunda etapa.
Sabendo da possível não tentativa de reeleição de Fernando Bezerra Coelho para o Senado Federal na oposição e da provável não candidatura de Paulo Câmara a senador, diversos nomes governistas sonham acordados com esta vaga, são eles: Eduardo da Fonte (PP), Silvio Costa Filho (Republicanos), André de Paula (PSD) e Wolney Queiroz (PDT), todos deputados federais e presidentes de partido que acreditam serem grandes as chances do nome escolhido pela Frente Popular emplacar o Senado em 2022.
Ações – A defesa do ex-presidente Lula (PT) pediu que o ministro Ricardo Lewandowski, do STF, encerre a ação do sítio de Atibaia e dois processos envolvendo o Instituto Lula. Nos três casos, o petista é acusado pela Lava Jato de recebido supostas vantagens indevidas de uma empreiteira. As anulações, caso concedidas, pavimentam mais ainda o caminho do ex-presidente para uma candidatura em 2022.
Noronha – O PDT foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender a realização da 17ª Rodada de Licitações de Petróleo e Gás Natural pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), que envolve áreas próximas a Fernando de Noronha. A legenda alega que a União burlou regras ao “ignorar a obrigatoriedade de Avaliações Ambientais”. A ação foi assinada pelo advogado Walber Agra, que atuou na campanha de Marília Arraes (PT) em 2020.
Inocente quer saber – Quem seria o candidato a senador pela oposição em 2022?
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