Leite desfilou pelas ruas de Bezerros junto ao Governador e sua primeira dama Renata Campos, além do Senador Humberto Costa. Muitos políticos também acompanharam o Governo, entre eles a prefeita do da cidade de Bezerros, Elizabete Lima (PR). Os secretários do Estado, Danilo Cabral (Cidades) e Armando Feitosa (Turismo), Ana Cavalcanti (Esportes) e Laura Gomes (Desenvolvimento Social e Direitos Humanos), além do Senador Armando Monteiro, Deputado Silvio Costa Filho e Inocêncio Oliveira entre outros.
O Carnaval de Pernambuco vendido pro mundo inteiro.
A ideia do ex-secretário de turismo Silvio Costa Filho em contratar a Band para transmitir o Carnaval de Pernambuco junto com o Carnaval da Bahia foi simplesmente fantástica.
Isso permite que os turistas do Brasil e do mundo possam acompanhar o nosso carnaval e faz com que eles possam vir conhecer Pernambuco durante a festa de momo.
O Galo da Madrugada dispensa comentários. É um dos melhores do mundo e não há o que contestar. Sintetiza a maior manifestação cultural do planeta.
Porém, sinto a necessidade de uma programação para o bairro de Boa Viagem. A orla da zona sul do Recife está subutilizada. Mesmo sem cordões de isolamento, seria interessante que bandas de frevo, de forró, de axé, de samba, DJ’s, etc, pudessem desfilar pela nossa orla em trios elétricos.
Salvador tem o circuito Barra/Ondina, mas ouso dizer que as orlas da Barra e de Ondina não chegam aos pés da orla de Boa Viagem. A nossa orla é simplesmente sem igual e precisa ser revitalizada para o carnaval.
Nem todo mundo gosta do Recife Antigo nem das ladeiras de Olinda, mas ficaria satisfeito se tivesse alguma coisa pelas bandas da zona sul do Recife.
Fica a dica para os organizadores de eventos e as autoridades para reestabelecerem o cartão-postal mais bonito do Recife para o carnaval.
Quanto a divulgação, tenho certeza que toda e qualquer empresa quer associar sua marca a um carnaval num lugar tão bonito quanto Boa Viagem e as atrações irão se custear com as marcas e os camarotes instalados nesse circuito.
Algumas impressões de Carnaval.
Ontem fui prestigiar a vigésima oitava edição do Balança Rolha em Boa Viagem do secretário de turismo André Campos. Conversei com o petista, que irá se desincompatibilizar do cargo no dia 30 de março para ser o coordenador geral da campanha de reeleição do prefeito João da Costa, este por sua vez, terá o apoio do governador Eduardo Campos para tentar a reeleição.
Também encontrei por lá o deputado Mendonça Filho (DEM) que me confirmou que ainda está aguardando a definição da oposição, mas que pelos números apresentados nas pesquisas, é candidatíssimo a prefeito. Segundo Mendonça, o tempo dele pode estar passando e se não disputar a prefeitura em 2012, não disputará mais.
Expliquei ao deputado que ele deveria observar além das intenções de voto a questão da rejeição dele que poderia prejudicá-lo em tentar angariar votos no decorrer da campanha. Também disse ao mesmo que a dificuldade dele seria grande por disputar contra três máquinas e já ter perdido duas majoritárias. O deputado me disse que isso não tem nada a ver e que ele pretende mesmo ser candidato porque acha que tem o dever e o direito de disputar.
Minha opinião, por gostar do deputado Mendonça Filho, afinal militei ao lado dele por muitos anos, é a de que ele não deveria disputar esta eleição porque considero que ele deveria aguardar a roda girar, afinal, Eduardo Campos não tem condições de manter tudo em torno dele e rupturas ocorrerão após 2012.
Nessa ruptura, Mendonça poderia se viabilizar como candidato ao Senado ou apoiar alguém visando o governo de Pernambuco em 2014 na contrapartida de ser o nome desse candidato a prefeito do Recife em 2016.
Mas a impressão que senti é que o deputado Mendonça Filho é candidato a prefeito do Recife sob qualquer circunstância e não vai abdicar do seu projeto. O prefeito João da Costa é candidatíssimo a reeleição e com o aval do governador. Por fora seguem Daniel Coelho que deverá ser candidato e os dois Rauls, o Jungmann e o Henry que estão aguardando algumas definições para tomarem alguma decisão.
Caruaru precisa de um tocador de obras.
Por Rivaldo Soares*
Após fazer uma gambiarra no trânsito da Praça do Rosário, forçando os condutores de veículos a transitar pelas ruas estreitas próximas a Praça 14 de Julho, causando engarrafamentos gigantescos no local, agora o prefeito de Caruaru resolveu acabar com o giradouro da Ponte Nova e vai colocar mais dois semáforos no local. É mais uma gambiarra, pois ali o correto é a construção de um viaduto que faça o trânsito fluir sem interrupções naquela que é a principal entrada para quem vem da Capital pernambucana a Caruaru. (como todos sabem, eu defendi a construção de um túnel rasgando por baixo da Praça do Rosário),
Esta semana nós fomos surpreendidos com a notícia de que o prefeito vai destruir o giradouro Major Clementino e no local vai manter os mesmos semáforos que existem hoje. Ele não vai construir o prometido “viaduto”, que foi instrumento de campanha quando de sua eleição, em 2008. O povo o elegeu porque queria um tocador de obras, mas ganhou um GAMBIARREIRO.
Uma cidade que cresce como Caruaru não pode ter prefeitos que façam apenas remendos. Tem que ter administradores que pense a cidade para os próximos 50 anos. O dinheiro que está sendo gasto hoje com placas e semáforos é uma fortuna e não vai melhorar o trânsito. É uma ilusão. Só para se ter uma idéia dos gastos desse governo, para a pintura do chão das ruas com faixas de pedestres e faixas horizontais de tráfego, já foram gastos mais de R$ 5 milhões. E pra que? Apenas para enfeitar a cidade, pois não estão resolvendo o problema maior que é a fluidez do tráfego. São tantos semáforos, que a cidade está parando. [Ler mais …]
Imoralidade.
Carnaval Alto Astral.
Por Terezinha Nunes
Com a onda negativa que caiu sobre a Bahia em função da greve dos policiais militares nas vésperas do carnaval, os baianos não tiveram direito este ano sequer à monumental abertura da festa que faziam no início da semana pré, ganhando espaçosos espaços na mídia nacional. No seu lugar, brilharam as Virgens de Olinda e até o Cabeça de Touro que, aos 25 anos, foi finalmente apresentado ao Brasil.
Mas, apesar da greve ter incomodado o turismo baiano agora, a verdade é que Pernambuco vem, de forma sorrateira, desbancando a Bahia no carnaval desde a década de 90 quando o cenário era de desolação e carnaval mesmo só se via em Olinda e no desfile do galo que não tinha nem de longe o esplendor que exibe hoje. Os foliões acabavam indo passar o feriado na praia.
Das prévias de clube só sobrevivia o Municipal porque era uma promoção estatal. O Bal Masqué, que tem quase 100 anos, por pouco não se acaba. Chegou a reunir pouco mais de 200 pessoas na segunda metade da década de 90.
Não havia clima. Recife estava de baixo astral, como afirmou em sua campanha para prefeito em 1992 o hoje senador Jarbas Vasconcelos.
Eleito, Jarbas criou como símbolo da cidade o famoso “coquinho alto astral”, que virou ícone do carnaval e das demais festas tradicionais e iniciou um processo de recuperação do carnaval que até hoje só faz se expandir.
Em primeiro lugar, atraindo a classe média para dentro do galo com a criação do pólo da Guararapes, os camarotes e a majestosa figura do galo gigante, colocada no rio Capibaribe e, logo depois, transferida para o seu lugar atual, a ponte Duarte Coelho. O bloco, que já arrastava multidões, acabou crescendo tanto que passou a figurar no Guiness Book, como o maior bloco de carnaval do mundo.
Também nesta época a recuperação da rua do Bom Jesus, no Recife Antigo, trouxe de volta às ruas da capital os blocos tradicionais que não mais desfilavam com medo da violência ou por absoluta falta de público.
Como governador, Jarbas continuou a sua investida em busca de conferir brilhantismo ao carnaval pernambucano. Foi quando se deu destaque nacional a carnavais tradicionais do interior, mas claudicantes na época por falta de apoio, como o dos Papangus de Bezerros, os caiporas de Pesqueira, e os caretas de Triunfo. Em Nazaré da Mata, terra do maracatu rural, criou-se um pólo de desfile de maracatus que hoje atrai milhares de turistas. [Ler mais …]
Coluna Gazeta Nossa terceira dezena de fevereiro.
Eduardo e Jarbas juntos?
A mídia recentemente veiculou que o senador Jarbas Vasconcelos e o governador Eduardo Campos tiveram uma conversa e decidiram por aparar as arestas que os separaram por diversas eleições. Para quem não sabe, Jarbas Vasconcelos e Eduardo Campos foram aliados nas décadas de 80 e 90, mas por questões que o grande público desconhece, se separaram, e o que parecia ser definitivo pode ter uma reviravolta. Em 2006 Jarbas Vasconcelos então governador e candidato ao Senado decidiu por não atacar o então deputado federal, ministro e candidato ao Governo Eduardo Campos, a recíproca foi verdadeira. O pacto foi feito e naquele ano Jarbas virou senador e Eduardo governador. Depois, por falta de articulação do campo da oposição, o senador foi obrigado a disputar contra o governador em 2010, e perdeu uma eleição de forma cruel. Isolado no Senado, Jarbas sabe que se Eduardo quiser, pode inviabilizá-lo em qualquer disputa futura e o que pode restar para o peemedebista é apenas um mandato de deputado federal. Eduardo tem pretensões nacionais, e sabe que com o respeito da mídia nacional obtido pelo senador, o que o mesmo falar contra ele pode ser reverberado e prejudicá-lo futuramente. Além do mais, eles poderão se unir contra um adversário comum: o PT. O Partido dos Trabalhadores não é mais tão útil ao governador e em vez de aliado deve se tornar adversário quando Eduardo for pro plano nacional. Pesa a favor da reconciliação dos desafetos a candidatura de Jarbas Vasconcelos Filho a vereador do Recife. Seu pai sabe que a disputa será muito difícil e precisará que o PMDB o ajude a chegar a Câmara Municipal. Sendo opositor ferrenho de Eduardo, o projeto de Jarbinhas será dificultado. Como eles sabem que um precisa do outro para sobreviver nos projetos futuros, apesar de parecer incompreensível, é real a possibilidade de Jarbas e Eduardo voltarem a ser aliados. Em política tudo é possível!
Quem pula? – O governador Eduardo Campos com esse gesto dá um passo largo em busca da unanimidade em Pernambuco, mas é difícil imaginar Jarbas Vasconcelos e Humberto Costa juntos. É provável que o PT, nesta conjuntura, saia da Frente Popular. O PCdoB de Luciano Siqueira idem.
Quem fica? – É provável que Inocêncio Oliveira, Armando Monteiro, Sérgio Guerra, Cadoca e Eduardo da Fonte que circularam tanto do lado de Jarbas quanto ao lado de Eduardo sigam como já foram: fiquem do lado dos dois.
Prefeitura – Com essa possibilidade concretizada, Jarbas Vasconcelos se torna um candidato fortíssimo a prefeitura do Recife ainda este ano. Com o apoio de Eduardo Campos aberto ou velado, não há óbice pra ele voltar a governar a capital.
Senado – Mesmo que não dispute a prefeitura este ano, Jarbas teria plenas chances de continuar no Senado com o apoio de Eduardo em 2014.
José Serra – Ex-candidato a presidente pelo PSDB, José Serra deverá ser candidato a prefeito de São Paulo este ano. Porém, como se decidiu tarde demais, perdeu o apoio de Gilberto Kassab e do PSD, que devem marchar com Fernando Haddad (PT).
Baixo nível – É de fazer chorar o nível dos vereadores recifenses. Conta-se nos dedos a quantidade de vereadores que tenham uma boa qualificação e apresentem propostas boas para a cidade. A maioria mal sabe falar, ler e escrever. Até quando o povo vai continuar elegendo representantes assim?
João Fernando cumpre agenda.
Outro desastre.
Por Arthur Virgílio*
Lisboa – Em 13 meses de governo, a Presidente Dilma Rousseff se viu forçada a demitir sete Ministros, que a imprensa solidamente acusava de corrupção. E perdeu Nelson Jobim, da Defesa, que discordou abertamente da orientação do governo.
Como se fosse pouco, tem feito o impossível para segurar dois outros, que viraram fantasmas: Fernando Bezerra, da Integração, para não se chocar com Eduardo Campos, governador de Pernambuco, e Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, pela amizade que nutre por ele. Ou seja, não demite um porque teme enfrentar um governador poderoso e não demite outro, porque o considera uma espécie de “afilhado”.
Como se fosse tudo, dos 28 Ministros restantes, se a Presidente quisesse fazer justiça ao mérito, demitiria certamente mais da metade: inoperantes, invisíveis, inexpressivos, desconhecidos. Indago: será que algum brasileiro, incluindo a própria Dilma, sabe dizer, num fôlego só, sem gaguejar, os nomes de toda essa gente? Duvido muito!
Como se ainda não bastasse, a Presidente demite a Ministra das mulheres, cujo nome sinceramente desconheço, e indica, em substituição, a professora Eleonora Menicucci, sua antiga companheira de prisão. A referida senhora, em sua primeira entrevista, afirmou ser favorável à descriminalização do aborto que, hoje, somente é permitido, por lei, em caso de estupro ou de risco de vida para a mãe. [Ler mais …]
Porto Digital deixa a Bahia para trás.
Por Terezinha Nunes
O estado de Pernambuco, que começou a recuperar sua auto-estima desde o ano de 2003, quando, após décadas de entraves, passou a crescer mais do que o Brasil, deixou o Ceará para trás e começou a ameaçar economicamente a Bahia, ganhou esta semana uma homenagem especial nas palavras do respeitado jornalista Gilberto Dimenstein, da Folha de São Paulo.
No artigo “Salvador é uma mentira”, em que se referia aos atuais vexames baianos com uma greve na polícia que ameaça o carnaval, Dimenstein afirmou que, por falta de oportunidades em sua terra natal, os “cérebros” de Salvador – pessoas altamente qualificadas em suas áreas – migraram para o Sudeste, sobretudo para Rio e São Paulo – citou como exemplo os publicitários – deixando um vazio na cidade difícil de preencher.
Ele próprio, que é baiano e integra a imprensa paulista como um dos seus mais importantes componentes, fez um contraponto a tudo isso, citando Pernambuco e o Recife que, conforme ressaltou, criaram o “Porto Digital”, segurando por aqui alguns dos melhores talentos e tornando o nosso estado em um “exportador de software”.
Elogios ao Porto Digital são comuns hoje em dia mas talvez Dimenstein tenha conferido a esta iniciativa do ex-governador Jarbas Vasconcelos, continuada pelo governador Eduardo Campos, o verdadeiro sentido de sua importância que é a de fazer Pernambuco ser reconhecido não só pela pujança econômica atual, ou pela incomensurável cultura que tem, mas como um verdadeiro estado do futuro e de ponta em uma área que é o top de linha nos avanços tecnológicos da atualidade. [Ler mais …]