Em ato pluripartidário, na Câmara do Cabo de Santo Agostinho, o Partido Verde oficializou a participação do Pastor Erivaldo Alves na chapa majoritária encabeçada pelo deputado Betinho Gomes no município para concorrer às eleições de outubro próximo. O verde abre mão da sua pré-candidatura a prefeito da cidade para aceitar ser o vice do tucano. Além do PSDB e do PV, marcaram presença no evento dos presidentes dos partidos aliados (PPS, PMDB, PCdoB, PTB, DEM, PR e PRB).
Representante da executiva estadual, o pastor Valdir Benevides ressaltou a convergência de propostas entre as duas legendas e as dificuldades que o Partido Verde teve de se recompor no município. “Não podíamos continuar no ostracismo e no bolso de uma só pessoa. Foi uma luta interna no partido para conseguirmos essa libertação, mas nós alcançamos essa primeira vitória política. Agora, partimos para ganhar a segunda batalha, que é ganhar a eleição e, assim, vencer a guerra. Só assim, teremos a verdadeira vitória política”, frisou Benevides.
Ao saudar o seu companheiro de chapa, o deputado Betinho Gomes frisou que a escolha do Pastor Erivaldo Alves não foi apenas por uma composição de forças, mas mediante a confiança na sua trajetória política e administrativa. O tucano disse ainda que não quer um vice, em seu futuro governo, como uma figura meramente ilustrativa.
“Eu quero ter um vice que me auxilie a governar, que possa receber uma tarefa e eu tenha a confiança de que será cumprida dentro das diretrizes do governo, que eu possa repassar o cargo em momentos de viagens. Não quero ter um vice-prefeito fraco e sem autoridade, que fique batendo perna na cidade. Não vou fazer como alguns que impedem o seu vice de assumir responsabilidades”, destacou Betinho.
O Pastor Erivaldo Alves reiterou o alinhamento de ideias como um dos principais motivos para essa conjunção de forças. “Percebemos que, se estivéssemos separados, estaríamos dividindo forças”, frisou o verde, ressaltando que a aliança se dá pelo entendimento de um projeto real que está sendo apresentado pelo tucano, que entende que o Cabo de Santo Agostinho não pode continuar como está. “Essa conjunção de forças se dá por entendermos que Betinho Gomes é o mais preparado, não apenas com emoção, mas com inteligência”, finalizou o líder evangélico.
O Recife visto pelos olhos do PSB.
Por Fernando Castilho
Economista por formação, político por opção e obstinado quanto aos seus objetivos, o governador Eduardo Campos trabalha para fazer do Recife, uma espécie de super secretaria de suporte ao seu governo, levando para a Prefeitura, o modelo de gestão que implantou no Estado e que hoje é referência para vários estados cujos governadores sonham gerir a máquina pública como uma empresa como ele fez em Pernambuco.
Dito, de forma tão crua, é natural que os eleitores, partidos políticos, candidatos se assustem, mas como se disse no parágrafo anterior, Eduardo Campos traçou sua carreira política como um nerd que tem as melhores notas na universidade, cria uma ampla network, brilha como trainee e assume cargo de gerência de terceiro nível, já pensando na primeira diretoria, mas tendo como objetivo virar o CEO da empresa. De preferência, multinacional.
A única diferença é que todos esses conceitos e passos de carreira de executivo, ele vem montando há anos e os aplicou como um político. Inclusive quando a careira entra em crise quando ele reavalia a carreira e fixa novas metas apenas com a diferença de aplicá-los as variações possíveis na trajetória.
Isso talvez explique porque depois de cinco anos à frente do Governo de Pernambuco, com o sucesso de gestão e midiático junto aos empresários, além de uma extraordinária base de dados e informações sobre o Estado, e ter a sua máquina administrativa gerida pelo desenho de seu fiel escudeiro, Geraldo Júlio, com a ajuda entusiasmada de 65 auditores fiscais e 35 do TCE, além da aprovação de 82% de sua gestão, agora ele mire na Prefeitura do Recife.
Pelos seus últimos passos, parece claro que o governador entendeu que precisa implantar esse mesmo modelo de gestão também na Prefeitura do Recife. De forma a que a cidade responda mais rápido aos desafios que o Governo do Estado agora lhe propõe e que, de certa forma, ele tenta impor sem ter a resposta de eficiência que deseja.
A bem da verdade, Eduardo Campos já vem fazendo isso quando pensou, traçou, desenhou, equacionou o modelo de financiamento estadual e federal e apresentou ao prefeito do Recife, João da Costa, um conjunto de soluções para a cidade como um pacote pronto e acabado. O caso dos quatro viadutos da Agamenon é típico desse entendimento.
Assim, seus últimos passos dão sinais claros de que agora desenha isso para o Recife, com a diferença de querer colocar um de seus secretários lá, pelo voto. O único problema é que terá que combinar isso com o povo. Mas também para isso ele tem ideias próprias.
O curioso é que tenha encontrado tanta facilidade para, pelo menos, desenhar o formato. E que tenha feito isso sem que, em nenhum momento, suas impressões digitais estivessem impressas no processo de defumação do prefeito João da Costa, da fritura em fogo alto de seu aparentado Maurício Rands e agora em relação ao senador Humberto Costa no microondas que parece estar sendo ser cozido, onde gira no prato sem saber o que fazer.
É interessante observar como o PT, com 12 anos de Prefeitura, não soube se reinventar e trabalhar com a ideia de que dormia com o inimigo desde a eleição de João da Costa. E como foi se deixando seduzir pela convivência palaciana de parceria na mídia, enquanto o desempenho na administração da capital caía. Ao mesmo tempo em que o governador exibia seu formato de gestão de resultados e metas no governo. E o mais grave: não percebeu que os caminhos do PT não eram os caminhos do PSB de Eduardo Campos.
O processo, sabemos todos agora, foi o que a cidade vem assistindo. O PT briga em publico, mas Eduardo Campos insiste na imprensa que espera pela definição e quer ser parceiro. Na repreende Rands em voos mais altos no PT, mas o descarta quando sente que perdeu a previa. Corteja Humberto que, no dia seguinte à derrota de Rands, foi aconselhar-se com ele no Palácio, mas não se compromete com ele.
Finalmente, após a imposição pela Executiva Nacional do partido de uma candidatura biônica, exonera quatro secretários e diz a Humberto Costa e João da Costa, em publico e em privado, que ambos perderam a condição de coordenar a eleição e que, diante da perspectiva de perda de poder ele próprio vai liderar, a pedido dos demais partidos da Frente Popular, o processo para não perder as conquistas do PT e do PSB.
Bom, pelo menos, o prefeito manteve sua dignidade e depois de ouvir o discurso comunicou-lhe educadamente, que vai até o final da disputa porque acredita que será o candidato do PT. Ainda que tenha que ir buscar esse direito na Justiça.
Já Humberto, ao contrário, foi buscar guarida na casa do ex-presidente Lula, em São Paulo, que prometeu dar uma declaração pública, mas ficou mudo humilhando ainda mais o senador que esperava ajuda do avalista que ele (Humberto) diz ter em Lula.
Hoje, de qualquer ponto que se olhe, o que se observa é que Eduardo Campos, de fato, reuniu as condições para levar para sua chapa todos os partidos da base aliada na prefeitura. Isso, evidentemente, não quer dizer que signifique apoio para seu candidato no dia 7 de outubro, pois o candidato a vereador cuida de seu mandato e depois do mandato do prefeito se ele não lhe atrapalhar. Mas, ele tem a base na mão.
Resumindo: Eduardo Campos, depois de assistir o PT no Recife implodir, pode agora se dar ao luxo de lançar um auxiliar para ser o comandante dessa nova super secretaria em que a Prefeitura do Recife pode se transformar. Sim, na campanha poderá dizer, com propriedade, que o candidato não tem qualquer ligação com o modelo petista de governar.
E que oferece ao Recife, seu modelo de gestão pública já testado e aprovado. Naturalmente, dando para os partidos da base aliada, uma secretaria sem importância, como já faz no Governo do Estado.
O governador, é verdade, pode perder mesmo com seu chapão e seu prestígio. Afinal, como já se disse, terá que combinar com o povo. Mas, parte na frente da campanha e com uma razoável vantagem sobre a oposição que agora precisa redesenhar seu discurso.
O que, convenhamos, não será tarefa fácil, mesmo que o candidato do governador seja, no fundo, no fundo, um candidato a CEO travestido de prefeito. Mas e daí? O sucesso do modelo de gestão do Governo do Estado já foi provado e aprovado. E pensando desse modo o eleitor pode se perguntar: porque não testá-lo no Recife?
Afinal, o Recife é cidade cujos dirigentes foram capazes de lavar a maior trouxe de roupa política que o rio Capibaribe já viu.
Eduardo apresenta na Rio Clima avanços de PE na área ambiental.
O governador Eduardo Campos foi o principal orador da solenidade de abertura da conferência Rio Clima (The Rio Climate Challenge), realizada na manhã desta quinta-feira (14/06), na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), no centro da capital carioca.
“Temos aqui a oportunidade de promover um grande esforço de mobilização da sociedade brasileira e da sociedade global para pressionar os chefes de governo e chefes de Estado do mundo para a grande mudança que precisamos fazer para salvar o planeta”, disse Eduardo.
A Rio Clima é uma iniciativa paralela à Conferência Rio+20 envolvendo grupos facilitadores não-oficiais, provenientes de 14 países que são grandes emissores de gases poluentes ou de grande vulnerabilidade. O objetivo do encontro é simular e modelar um esforço comum mais ambicioso, visando um compromisso internacional sobre o clima capaz de atender à demanda da ciência face ao aquecimento global.
Durante o evento, o governador pernambucano fez um relato das políticas que vem desenvolvendo no estado para proteger o meio ambiente e melhorar a vida das pessoas. Citou os desafios da questão ambiental em um estado marcado, ao mesmo tempo, pelas secas e pelo avanço do mar, e reconheceu que as mudanças climáticas já são sentidas de forma marcante, sobretudo pelas pessoas mais pobres.
“Quando investimos em obras de abastecimento d’água, grandes como as sete que estamos implantando ou pequenas como os dezenas de sistemas comunitários locais que já entregamos, estamos promovendo a cidadania, proporcionando liberdade a pessoas que antes se sujeitavam aos donos da água na periferia das grandes cidades e nas mais de 120 cidades do Semiárido”, disse.
Eduardo mencionou ainda as políticas de atração de investimentos que premiam as empresas que utilizam energias renováveis e reciclam os recursos que consomem, principalmente a água. Lembrou ainda os prédios públicos, como a sede da Secretaria de Planejamento e o Hospital Pelópidas Silveira, construídos para ser inteligentes e sustentáveis.
“Quando aumentamos de 47% para 59% a área de preservação ambiental de Suape e quando abrimos mão de impostos para as empresas que protegem a natureza, estamos também educando, ajudando a formar a consciência cidadã de que cuidar do planeta é responsabilidade de todos”, acrescentou.
O ex-ministro da Educação e ex-secretário do Meio Ambiente de São Paulo, José Goldemberg, também apresentou conferência. O deputado federal Alfredo Sirkis (PV), o físico Luiz Pinguelli Rosa e o coordenador da Rio +20, Maurice Lalonde, além do ex-secretario de mudanças climáticas da ONU, Yvo de Boer, foram outros palestrantes do evento. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e do vice-presidente da FIRJAN, Carlos Duarte, foram os anfitriões.
Senador aponta falhas de supervisão no mercado financeiro
Durante sabatina dos indicados ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e para o Banco Central (BC), realizada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), o senador Armando Monteiro apontou problemas na supervisão da concorrência no mercado financeiro do país.
Segundo Armando Monteiro, esse controle sobre a concorrência estaria numa “zona cinzenta”, com o sistema financeiro sendo “poupado” de supervisão. Isso porque o Banco Central se prende ao ângulo dos “riscos sistêmicos” para o mercado quando examina, por exemplo, incorporações ou fusões de bancos e a concentração no sistema financeiro.
“O Cade é quem deveria atuar, zelando pela concorrência. Porém, acaba sendo tolhido porque o Banco Central avoca para si a ação que ele não exerce”, disse o senador.
Segundo o senador, a ausência de controle se evidencia quando se observam as taxas de juros e os spreads bancários (diferença entre o custo de captação de recursos e o custo da taxa de empréstimos) no país.
O parlamentar lembrou que há um projeto já aprovado pelo Senado Federal para ampliar a atuação do Cade, de forma suplementar, nas questões concorrenciais no sistema financeiro. A proposta agora tramita na Câmara dos Deputados.
Aprovados na comissão, agora os nomes dos indicados serão apreciados pelo plenário do Senado Federal para decisão final. Para o Cade, foram aprovados Ana de Oliveira Frazão e Eduardo Pontual Ribeiro, este indicado por Armando Monteiro. Já Luiz Edson Feltrim foi aprovado para o cargo de diretor do Banco Central.
Betinho Gomes formaliza hoje escolha do vice.
Em ato na Câmara de Vereadores do Cabo de Santo Agostinho, hoje, a partir das 19h, o deputado e pré-candidato à Prefeitura do município, Betinho Gomes, anuncia oficialmente o nome do Pastor Erivaldo (PV) para compor a vaga de vice na chapa majoritária para as eleições de outubro próximo. Além do PV e PSDB, o evento vai contar com a presença dos partidos aliados do tucano.
A opção pelo pastor não foi apenas política, mas administrativa, uma vez que o verde agregará bandeiras importantes ao projeto do candidato, principalmente no que se refere à questão da sustentabilidade ambiental. “A composição com o PV vai nos ajudar a governar o Cabo nesse momento em que o município pede mudanças para um futuro melhor”, destacou o deputado.
O pastor Erivaldo, que também era pré-candidato a prefeito e abriu mão da postulação para compor com o PSDB, destacou que a aliança com o deputado Betinho Gomes se deu diante da convergência de propostas e ideias. “Além disso, Betinho Gomes é um político atual e que incorpora um projeto de futuro para o Cabo”, declarou o pastor.
Audiência pública discute habitação no Recife.
A vereadora Vera Lopes (PPS), vice-presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal do Recife realiza nesta sexta-feira (15), ás 9h30, audiência pública para tratar do sistema habitacional na cidade. O encontro será no plenarinho da Casa e vai contar com representantes do Ministério Público de Pernambuco e de Secretarias da Prefeitura do Recife.
Dra. Vera Lopes vai questionar as políticas públicas habitacionais que inserem a comunidade carente da capital pernambucana no sistema de Conjuntos Residenciais, também discutiremos assuntos como as recentes desocupações de moradores que não tem para onde ir e as comunidades que não estão recebendo pagamento das indenizações previstas, como ex: palafitas no entorno da Via Mangue e do Túnel Augusto Lucena. O programa Capibaribe Melhor também está na pauta do encontro, a população que mora no entorno da ponte Monteiro-Iputinga, as margens do rio, vai para onde? O que fazer com essas pessoas que estão sem moradias?
Eduardo Campos participa da Rio+20.
O governador Eduardo Campos participa amanhã, no Rio de Janeiro, às 09h30, da cerimônia de abertura do Rio Clima, evento com representantes de 20 países que vai debater os efeitos das emissões de gases de efeito estufa (GEE), propondo metas para evitar que o aquecimento global ultrapasse 2 graus centígrados até o fim do século. O encontro faz parte da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.
Logo após, fará palestra sobre “Água e Sustentabilidade no contexto de Mudanças Climáticas”, em que irá mostrar como Pernambuco, apontado pela ONU como região crítica em relação aos impactos da elevação da temperatura, está se preparando para o aquecimento global no seco semiárido e no chuvoso litoral, onde o mar avança.
Eduardo também vai inaugurar o estande de Pernambuco na Rio+20 e apresentar para jornalistas o programa PE Sustentável, que visa estimular, com incentivos fiscais e financeiros, os principais eixos da economia verde (solar, eólica, biomassa e pequenas hidrelétricas), bem como tecnologias inovadoras e processos de eficiência hídrica e energética.
Estande – Com estrutura arrojada, concebida dentro de parâmetros sustentáveis, com divisórias e mobiliário feitos de papelão, o estande pernambucano está instalado no Parque dos Atletas, pavilhão dedicado a exposições governamentais e intergovernamentais em frente ao Riocentro.
O espaço vai reunir informações sobre projetos e ações das várias secretarias estaduais dedicados à preservação ambiental e ao desenvolvimento sustentável, com uma programação diária de palestras e encontros com empreendedores nacionais e internacionais e as equipes das secretarias de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e Desenvolvimento Econômico (SDEC).
Sílvio Costa Filho cobra gestão das calçadas à PCR.
Coluna Gazeta Nossa segunda dezena de junho.
Uma imposição que pode custar a prefeitura do Recife.
Em 2004 João Paulo estava prestes a disputar a reeleição quando detinha índices baixos de aprovação, ficando atrás dos então pré-candidatos Cadoca (PMDB) e Joaquim Francisco (PTB) nas pesquisas. A campanha começou e o prefeito se recuperou liquidando a fatura no primeiro turno. Em 2006, desde o início, a então oposição liderada por Humberto Costa (PT) e Eduardo Campos (PSB) sempre teve mais votos que Mendonça Filho (PFL) então governador que disputava a reeleição. Houve segundo turno e Eduardo Campos foi eleito com 65% dos votos. Na eleição de 2008, apesar do clamor do então presidente Lula, o prefeito João Paulo decidiu impor a candidatura de João da Costa para ser o seu sucessor, tendo cansado da imposição do nome de Humberto Costa em 2006. João Paulo peitou o diretório nacional e lançou o seu secretário de Planejamento Participativo, acabou liquidando a fatura no primeiro turno com 51,5% dos votos válidos, podendo ter obtido quase 60% se não fosse o caso da cassação do registro da candidatura de João da Costa por uso da máquina que consequentemente retirou muitos votos dele. Assim que João da Costa assumiu a prefeitura, o ex-prefeito João Paulo rompeu com o atual e começou a fazer mais oposição que a oposição propriamente dita e João deixou de ser João. Na disputa desse ano foi ensaiada uma querela entre João da Costa e Maurício Rands, frustrando os planos de João Paulo que ainda almejava ser o candidato do partido no lugar do seu ex-afilhado. Depois do processo lamentável das prévias, uma decisão mais lamentável ainda ocorreu: a imposição do senador Humberto Costa como candidato, cassando um direito legítimo do prefeito João da Costa de disputar a reeleição. Pesquisas atestavam a viabilidade do prefeito, e a sua rifada não foi eleitoral, mas sim política. Muitos achavam que a prefeitura do Recife era muita areia pro caminhão de João da Costa. Essa decisão pode custar a prefeitura do Recife, única ilha de poder do PT no estado, fritando a sua principal liderança, que recebeu uma bola pra lá de quadrada porque do mesmo jeito que João não é mais João, Costa nunca será Costa. Os principais torpedos na candidatura do senador virão do nono andar da PCR, que trabalhará diariamente para impor uma derrota histórica à cúpula petista. Resta a Humberto transformar essa bola quadrada em um verdadeiro gol de placa, mas será uma tarefa pra lá de difícil, pra não dizer impossível.
Alternativos – O bloco alternativo liderado pelo senador Armando Monteiro (PTB) não tem mais motivos para seguir adiante. Agora apoiará a candidatura de Humberto Costa.
André Campos – Ponta de lança da gestão João da Costa, André Campos voltou para a Assembleia Legislativa para ser o candidato do PT à Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes.
José Queiroz – Na capital do forró, o prefeito pedetista será o candidato único da Frente Popular para a disputa contra Miriam Lacerda (DEM). O fantasma da candidatura de Raquel Lyra (PSB) foi dizimado pelo governador Eduardo Campos.
Gustavo Krause – Isolado, o deputado Mendonça Filho (DEM) poderá disputar a prefeitura do Recife sozinho novamente, e seu vice deverá ser o ex-governador Gustavo Krause formando uma chapa puro-sangue, como em 2008.
Raul Henry – O deputado peemedebista passa a ser o favorito para a disputa pela Prefeitura do Recife. É considerado até por muitos governistas como o melhor candidato.
Primeira mão – Este colunista foi o primeiro a falar sobre a candidatura de Humberto Costa no dia 23 de maio após a anulação das prévias do PT. Comprovando a força da coluna e do blog que se consolidam como fontes de informação respeitadas no estado.
Oposição em Jaboatão se reúne.
Pré-candidatos da oposição à Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes e aliados, no Grande Recife, farão um encontro nesta terça-feira (12) para discutir os rumos da campanha eleitoral e possíveis alianças. A reunião ocorre às 12h, no restaurante Timoneiro Quebra Mar.
Confirmaram presença Luiz Carlos Matos (PTB), João Fernando Coutinho (PSB), Cleiton Collins (PSC), Paulo Bartolomeu Varejão (PRB), Eliezer Costa (PPL) e o deputado estadual André Campos (PT).