O PPS emplacou Ricardo Cruz na Câmara Municipal do Recife, o ativista em prol dos animais conseguiu 4.547 votos. Já a segunda colocação do partido foi a Dra. Vera Lopes com 4.146 votos e em seguida, a militante LGBT, Maria do Céu, com 3.704 votos. A grande surpresa foi o terceiro suplente, o jovem advogado Felipe Ferreira Lima, o qual obteve 1.351 votos.
O candidato fez a campanha com custo reduzido, concentrado nas redes sociais e com a presença da juventude nas ruas através do slogan “política não é profissão”. Felipe fez um planejamento de doações particulares e reuniu uma equipe de voluntários. “Todos nós fomos, ao mesmo tempo, coordenadores, articuladores de militância e auxiliares admnistrativos da campanha”, ressaltou Ferreira Lima.
O pós-comunista está sendo considerado a renovação da família de tradição política: os Ferreira Lima, com destaque para o ex-deputado federal e constituinte Egídio Ferreira Lima, bem como do próprio PPS. Desde 2004, com a candidatura de João Freire, filho do Presidente Nacional do PPS, Roberto Freire, o partido não tinha apresentado jovens quadros na disputa parlamentar da cidade. Atualmente, Felipe é Diretor do Instituto Egídio Ferreira Lima, Mestre em ciência política e autor fo livro “Abuso de Poder, Igualdade e Eleição.
Durante a semana que antecedeu o domingo das eleições, eram grandes as especulações sobre o novo quadro de vereadores do Recife e a maioria dos analistas apostava que o Partido Popular Socialista não atingiria coeficiente eleitoral para garantir uma vaga na Casa de José Mariano, porém os pós-comunistas, entre os 58 candidatos, somaram 22.118 votos.