A Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes oferece, a partir desta segunda-feira (19), para servidores, a neurometria funcional, que trata-se de um método não invasivo usado para realizar análise funcional do sistema nervoso visando melhorar a saúde física, mental e emocional, assim como potencializar a alta performance. A iniciativa atenderá de segunda a quinta-feira, das 8h às 14h, e faz parte do Programa de Qualidade de Vida “Viver Bem Servidor”, realizado pela Secretaria Executiva de Administração, Gestão de Pessoas e Previdência, em parceria com as Secretarias Executivas de Saúde e Planejamento, Coordenação e Avaliação. Jaboatão é o primeiro município a oferecer para servidores de uma prefeitura esse tipo de serviço.

Para o Neurocientista e responsável pela ação, Marcos Dias, o uso da neurometira ajudará os servidores a organizarem sua capacidade funcional. “O método na Prefeitura será usado para melhorar a performance profissional. Fazendo com que o servidor analise, pense e tome decisões. Trabalhando a questão da qualidade de vida em si, o bem estar dessa pessoa e trazendo melhorias para ele no estresse, no seu humor, na sua ansiedade, tratando a insônia, déficit de atenção e assim melhorará o trabalho. Essas pessoas vão ganhar muito realizando o método”, explicou.

O método consiste em realização de um exame que conecta o paciente a um computador, por meio de sensores encefálicos, e através de estímulo das ondas cerebrais o sistema faz o cruzamento das informações e dará dados e gráficos correspondentes aquele determinado paciente. Com base nesses dados, cada pessoa receberá um protocolo de atendimento exclusivo para as questões que precisam ser melhoradas. O tempo de tratamento varia em cada caso. O neurocientista recomenda que as pessoas que desejarem fazer o exame não tome café, chá preto, chá verde, chocolate ou algum tipo de estimulante, antes da realização para não trazer um falso resultado.

Para agendamento e informações o servidor que tiver interesse deve entrar em contato pelo email [email protected] ou pelo telefone 99305-5006.

Alguns dos benefícios da Neurometria Funcional:

Auxiliar no tratamento de síndromes do pânico, ansiedade generalizada, depressão, estresse;

Auxilia no tratamento para síndrome de fibromialgia;

Auxilia nos casos de TPM;

Contribui no tratamento de Déficit de Atenção e hiperatividade;

Auxilia na memória e aprendizado;

Estimula a concentração;

Auxilia no controle do cansaço e desânimo;

Auxilia no tratamento de transtorno do humor;

Auxilia no tratamento de Transtorno Obsessivo Compulsivo – TOC

Melhoramento do foco;

Controle do cansaço e desânimo;

E vários outros.

“Ao recomendar a rejeição das contas de 2014 da presidente Dilma Rousseff, o Tribunal de Contas da União dá uma prova de que o Brasil tem instituições fortes e que estão indo de encontro ao sentimento da população, prezando pela transparência, por mais fiscalização, mais controle e, acima de tudo, respeito às regras que são estabelecidas pelas leis brasileiras”, analisa o deputado federal Betinho Gomes (PSDB-PE).

O congressista ressalta que, diante dessa iniciativa histórica, o TCU demonstra que não se curva ao poder de quem está à frente do governo e dá uma grande contribuição à democracia brasileira. O deputado ressalta que, como órgão auxiliar de fiscalização da Câmara Federal, o Tribunal de Contas da União dá o exemplo para os governantes que se imaginem acima da lei.

“Portanto, uma decisão histórica e fundamental. Agora, caberá à Câmara fazer a análise e o julgamento sobre as recomendações relativas à rejeição das contas. Sem dúvida, foi um grande passo para a consolidação e fortalecimento de instituições democráticas existentes no Brasil”, comemora o tucano.

Tomando como base dados divulgados recentemente pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o deputado federal Betinho Gomes (PSDB-PE) acusa o governo da presidente Dilma Rousseff de, determinantemente, ter jogado uma bomba no colo de estados e municípios. O congressista afirma que, enquanto as unidades federativas se viram para ajustar seus orçamentos às despesas necessárias com a segurança dos seus cidadãos, a União reduziu, por duas vezes consecutivas, os gastos com a área apesar de a violência só aumentar em todo o país.

O parlamentar argumenta que, em 2014, foram gastos R$ 600 milhões a menos do que no ano de 2013. Respectivamente, R$ 8,1 bilhões contra R$ 8,7 bilhões. Sem falar que esse valor é bem menor do que o investido por alguns estados brasileiros na área, a exemplo de São Paulo que investiu R$ 10,4 bilhões em segurança no ano passado.

“Sempre foi notório que o governo federal não tem apoiado devidamente as ações dos estados e dos municípios. Agora, essa omissão é revelada por números, mostrando que o governo reduz investimentos numa área tão importante como essa. Números os quais mostram que o governo se omite, abandona as pessoas à própria sorte e não chama para si a responsabilidade do enfretamento da violência no Brasil. É mais do que necessário aumentar a pressão para que o governo priorize de fato a segurança pública a fim de ajudar estados e municípios nas ações de prevenção e combate à violência”, defende o tucano.

No texto, publicado na edição desta segunda-feira (21) do jornal paulista, prefeito analisa o agravamento da crise e defende o entendimento entre as forças políticas para uma solução negociada

Em artigo publicado na edição desta segunda-feira (21) do jornal Folha de S. Paulo, o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, vice-presidente estadual do PSDB, propõe um entendimento entre as principais forças políticas como solução para a crise que atinge o País, que passaria por um governo de união nacional e a implantação do parlamentarismo. O gestor alerta que os prejuízos que podem resultar de uma crise não resolvida são “imensuráveis” e que, em vez de assistir ao governo Dilma Rousseff sangrar cada vez mais, as oposições devem buscar uma solução negociada.

“Não se deve temer essa discussão. O agravamento da crise nacional precisa ser tratado com ideias novas e com disposição para se buscar um modelo novo, que afaste a tônica do ‘arranjo político’ em meio ao Congresso Nacional também desgastado”, argumenta Elias Gomes, indagando se este não seria o momento para se discutir o pós-Dilma com um programa mínimo de consenso e a mudança para o sistema parlamentarista.

“Com o parlamentarismo, uma crise política não se arrastaria por tanto tempo. O voto de desconfiança, ou moção de censura, é uma das características mais importantes desse sistema, que, na atual situação, teria que vir acompanhado de uma gestão de conciliação nacional. Ele traria um plano de consenso no qual seriam incluídos pontos como uma redução considerável dos cargos comissionados e do número de ministérios e a garantia da meritocracia nos vários níveis de gestão”, sugere.

Ainda em sua argumentação, o prefeito defende que um governo de união nacional incluiria “um projeto econômico exequível, com um ministro da Fazenda com total credibilidade e autoridade para dialogar com os diferentes agentes públicos e privados, como foram Pedro Malan e Fernando Henrique Cardoso”. Elogia também o perfil de Antonio Palocci ou Mario Henrique Simonsen, em sua avaliação nomes que foram capazes de impor segurança e autoridade, em contraponto ao de “um tecnocrata, como o atual ministro, Joaquim Levy, que não passa de uma indicação de um banqueiro”.
Ressaltando que momentos de crise exigem ideias e que “ficar parado, esperando o bonde passar, pode representar um risco muito grande”, Elias lembra que, antes mesmo da posse da presidente Dilma Rousseff para o segundo mandato, em janeiro, vem alertando para a necessidade de se buscar um entendimento nacional, diante do risco de aprofundamento da crise. Depois, em março, chegou a enviar uma carta ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ao presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, ao também senador José Serra e ao líder do PT no Senado, Humberto Costa, defendendo o entendimento com um programa mínimo de consenso como solução para a crise.

“É difícil – ou mesmo impossível – que isso seja alcançado, pois seria preciso uma mudança constitucional? Se ficarmos presos às convenções de uma ‘normalidade’ de pensamento que não leva a lugar algum, apenas uma coisa é certa: o agravamento ainda maior da crise. Pensar num caminho de consenso, com o parlamentarismo e um primeiro-ministro de perfil irretocável, com bom trânsito em todas as esferas e respeitabilidade inquestionável, pode ser a alternativa para um recomeço”, conclui o prefeito no artigo intitulado “Parlamentarismo e união nacional”.