Pernambuco precisa de união
O ex-governador Eduardo Campos construiu sua trajetória no Palácio do Campo das Princesas fazendo uma das maiores unidades políticas da história de Pernambuco, chegando a juntar quase todo mundo da política em seu palanque. Isso foi possível porque ele não era de pregar o ódio do alto do seu palanque e da sua popularidade, pelo contrário, ele desde que disputou o governo em 2006 que falava em unir os pernambucanos.
A sua morte nas circunstâncias que ocorreu deixou Pernambuco órfão de alguém que apontasse um caminho, e o desdobramento daquele acontecimento deixou fissuras insanáveis no estado. Pois além da falta de um líder, Pernambuco vê seus principais políticos se digladiarem e ninguém consegue se entender. De 2015 até 2017, o grupo hegemônico e o grupo antagônico não têm conseguido falar a mesma língua.
Se os números de homicídio aumentam, a oposição opta por alardear aos quatro cantos uma suposta inoperância do governador em vez de apresentar alternativas para o problema, uma vez que ele afeta todos os pernambucanos e não apenas a popularidade do governador. Já o Palácio, por sua vez, age de tal maneira que só existe salvação para o político que esteja aliado ao PSB, como se o contraditório não fosse importante para a melhora do estado.
Esse tom beligerante precisa acabar, pois a atual oposição que critica o governo já integrou esse mesmo projeto anos atrás. E a vinda da Arena Pernambuco, por exemplo, ocorreu quando Armando Monteiro, Humberto Costa e Silvio Costa Filho eram aliados do PSB. Portanto, não há como atacar o que em outrora foi defendido, beira o oportunismo.
Por conta desse clima de acirramento, foi salutar a unidade vista no Palácio do Campo das Princesas com o objetivo de encontrar saídas para as enchentes que ocorreram em algumas cidades do estado. Mas essa unidade não pode ser apenas nos momentos de extrema dificuldade, é pertinente que todos busquem o entendimento em prol de Pernambuco, porque eles estão condenados a se entender para enfrentar os problemas e melhorar a vida dos pernambucanos.
Gustavo Ribeiro – O secretário de governo de Camaragibe Gustavo Ribeiro tem sido um dos pilares da gestão do prefeito Demóstenes Meira (PTB). Responsável pela articulação política da gestão, Gustavo vem recebendo elogios de vereadores, deputados e todo o meio político, pois além de ser acessível, geralmente consegue resolver as demandas lhe são apresentadas.
Foco – O novo presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, anunciou que o banco irá investir mais a partir de agora nas micro, pequenas e médias empresas, desburocratizando a concessão de financiamentos e fomentando aqueles que são responsáveis pela maioria dos empregos no Brasil. A mudança ocorreu após a descoberta dos bilhões concedidos ao grupo JBS a custo de mãe pra filho.
Novo – Presidido pelo funcionário público Charbel Maroun, o partido Novo em Pernambuco tem promovidos debates sobre os problemas da política brasileira e apresentar alternativas para melhorar o sistema. De essência liberal, o partido espera resgatar os valores da direita após aos de lulopetismo no Brasil.
PPS – O advogado Felipe Ferreira Lima vem realizando um trabalho bastante elogiado no comando do diretório municipal do PPS no Recife. Nas eleições de 2016, Felipe foi candidato a vereador e obteve um bom desempenho nas urnas para uma estreia.
RÁPIDAS
Capitão – Um dos principais aliados do prefeito Lula Cabral, o secretário de governo do Cabo de Santo Agostinho Paulo Farias vem fazendo um trabalho bastante elogiado no município, sendo considerado o capitão do time de Lula Cabral que poderá ser convocado para missões ainda mais relevantes num futuro próximo.
Visita – O ministro da Defesa, Raul Jungmann, visitará neste domingo pela manhã, os Hospitais de Campanha do Exército, montados para atender as populações desabrigadas e atingidas pelas fortes chuvas nos municípios da Zona da Mata Sul de Pernambuco.
Inocente quer saber – Qual será o melhor São João de Pernambuco em 2017?