PEC do Teto é ínicio para retomada da economia
Parecia óbvio de que um país não poderia gastar mais do que arrecadava, porém no Brasil, sobretudo nos últimos anos de governos do PT, não era bem assim. O custeio da máquina pública aumentou tanto que a dívida pública atingiu 61% do PIB em 2016, chegando a 80% em 2018 e podendo atingir 100% em 2020 caso a PEC não fosse aprovada. Entre 2008 e 2015 as despesas públicas cresceram 50% enquanto a receita aumentou em apenas 17%.
Com a aprovação da PEC que estabelece um teto para os gastos públicos durante vinte anos, o Brasil mandou um claro recado ao mercado internacional de que está disposto a enxugar sua máquina e dar maior eficiência ao poder público, permitindo assim o ganho de credibilidade perante os outros países e como consequência a retomada dos investimentos estrangeiros no Brasil.
Na PEC do Teto os gastos com Saúde e Educação foram preservados até 2018, além disso eles serão corrigidos pela inflação do ano anterior. Essa PEC servirá também para que os governos além de não gastarem mais do que arrecadam tenham a visão de estabelecer prioridades a fim de respeitar a Lei a partir de agora.
Como consequência imediata da promulgação da PEC que deverá ocorrer amanhã, será a discussão de uma reforma da previdência que igualmente não se sustentava da forma como estava indo, caminhando para um grande colapso daqui a alguns anos. Além disso é provável que haja um programa robusto de privatizações a fim de diminuir a máquina pública, ajudando o país a cumprir com louvor o que foi estabelecido pela PEC.
Estamos diante do maior avanço que o país poderia garantir desde a implantação do Plano Real, e é muito provável que a partir de agora a gente possa enxergar uma luz no fim do túnel desta crise que a irresponsabilidade fiscal e a corrupção dos nossos governantes, mais precisamente o “Custo Dilma” nos colocaram.
Barrado – O Tribunal Superior Eleitoral indeferiu ontem o recurso de Romero Sales (PTB) para assumir a prefeitura de Ipojuca. Com a decisão haverá uma nova eleição no município em 2017. O futuro presidente da Câmara deverá assumir o mandato até a realização de um novo pleito. Romero virou ficha suja por ter feito uma viagem ao custo de R$ 4.300,00 na época e que era vereador, mas a viagem não tinha finalidade legislativa e sim turística.
Complicado – Nas coxias da política pernambucana há uma crítica em reserva a postura do advogado Antônio Campos, candidato derrotado a prefeito de Olinda e irmão do ex-governador Eduardo Campos de criar problema com muita gente. A última foi dizer que não autorizava a confecção de um livro em homenagem ao ex-governador Miguel Arraes depois de tudo estar pronto. Em reserva, há quem diga que a postura de Tonca sobre o livro é apenas para jogar para a plateia.
Plenário – O plenário governador Miguel Arraes na Assembleia Legislativa de Pernambuco está com suas obras a todo vapor. A expectativa da mesa diretora é de realizar a inauguração em março de 2017. O primeiro-secretário Diogo Moraes afirma que ele virá com o que há de mais moderno e não deverá absolutamente nada ao plenário da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
Equívoco – Na coluna de ontem cometemos um equívoco ao afirmar que André Ferreira (PSC) foi o mais votado da mesa diretora da Alepe na segunda-feira. Na verdade o mais votado foi Júlio Cavalcanti (PTB) que obteve 49 votos, portanto sendo a única unanimidade dentre os eleitos. Júlio ficou com a terceira-secretaria e seus pares lhe recompensaram após a derrota para Marcantonio Dourado em 2010.
RÁPIDAS
Petrolina – O prefeito eleito de Petrolina, Miguel Coelho, apresenta nesta quinta-feira (15) os secretários que comporão sua equipe de governo para o próximo ano. O anúncio ocorre às 9h, no escritório de transição de governo, no bairro Antonio Cassimiro.
Marginais – Após a aprovação da PEC do Teto no Senado, alguns marginais aproveitaram o protesto contra a PEC no Recife para depredar tudo que viam pela frente no centro da cidade. Eles escondem o rosto para no anonimato fazer o que não têm coragem de fazer de cara limpa. Isso não é protesto, é vandalismo, é coisa de marginal.
Inocente quer saber – Qual foi o real motivo da saída de Thiago Norões da secretaria de Desenvolvimento Econômico?