Ao contrário do que foi divulgado pela vice-prefeita do Cabo de Santo Agostinho, Edna Gomes, na edição deste domingo do Jornal do Commercio, a ex-secretária-executiva de Combate às Drogas Morgana Barros não foi exonerada por perseguição política. O secretário de Assuntos Estratégicos do Cabo, Ian Karlo, explica que a demissão ocorreu porque Morgana viajou ao exterior, em caráter particular, por um período de um mês, pouco tempo após assumir o cargo, sem comunicar ao prefeito Vado da Farmácia (PSB).
Segundo Ian Karlo, a ex-secretária jamais poderia ter tirado férias naquelas circunstâncias, sem ter exercido um ano de trabalho, como ocorre com qualquer trabalhador formal brasileiro. Disse que a atitude foi ainda mais grave por ela ter viajado para outro país sem dar conhecimento ao prefeito e sem uma autorização legal, com base na legislação.
“Nossos salários são pagos com dinheiro público, e o povo cabense merece respeito e consideração. O prefeito, que é um homem sério e procura cuidar sempre bem do município, não foi respeitado nesse caso. Assim, ele não poderia tomar outra medida que não fosse o afastamento da ex-secretária, ligada politicamente e indicada para o cargo pela vice-prefeita Edna Gomes”, justificou Ian Karlo.
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