O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, chegou por volta de 11h50 para reunião na Corte sobre emendas parlamentares. Com informações Metrópoles.
Barroso convidou integrantes do Executivo e do Legislativo para debater a suspensão das emendas impositivas para deputados e senadores. A decisão do ministro Flávio Dino foi referendada pelo plenário do STF, onde ele também estará no encontro desta tarde.
Até 12h20, todos os convidados, incluindo representantes do Executivo e Legislativo, tinham chegado para começar os trabalhos.
Pelo STF, estão presentes os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. O presidente da Câmara, Arthur Lira, e o advogado- geral da União, Jorge Messias, também estão no STF.
Depois, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, e o ministro Rui Costa (Casa Civil), chegaram para a reunião.
Entenda
Uma decisão do ministro Dino contrariou o Congresso, que acusou envolvimento do governo federal na ação que veda o repasse de emendas do tipo Pix sem discriminar para onde irá o dinheiro.
Dino deseja maior transparência. Apesar disso, o Legislativo recorreu e o plenário do STF reforçou a decisão do ministro por 11 a 0, deixando os parlamentares ainda mais contrariados.
Em meio à crescente tensão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu Lira em uma conversa fechada sobre o tema na segunda-feira (19/8) no Palácio do Planalto sobre o tema.
Para aparar as arestas, Barroso chamou a reunião desta tarde, com todos os ministros da Corte para representar o STF; Rui Costa e Messias para falar pelo Executivo; e Lira e Pacheco para defender o lado do Legislativo.
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