
A ampliação do acesso às águas do rio São Francisco é celebrada pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e por muitos pernambucanos, em especial os que residem no Agreste, região que convive há séculos com o doloroso desafio da seca. A dificuldade por água enfrentada no Nordeste e particularmente nessa região, que detém o pior balanço hídrico do país, motivou o projeto da Transposição do Rio São Francisco. O empreendimento, pensado ainda no tempo do império de Dom Pedro II, ganhou forma apenas em 2007, quando começou a sair do papel.
Hoje, o projeto leva esperança de uma vida melhor e desenvolvimento a partir da chegada das águas do Velho Chico às cidades. Em Pernambuco, a transposição atravessa quatro cidades pelo Eixo Norte e já atende outras nove pelo Eixo Leste, que alimenta parte da Adutora do Agreste, a maior obra hídrica do país, através do Ramal do Agreste. Em solo pernambucano, as águas tão sonhadas e aguardadas do Velho Chico são transportadas por meio de grandes sistemas de abastecimento e já garantem mais qualidade de vida para cerca de 680 mil pessoas.
A tão esperada redenção do abastecimento de água para a população do Agreste pernambucano está na Adutora do Agreste, alimentado pelo Eixo Leste da Transposição. Em sua primeira etapa, a obra compreende três estações de bombeamento, uma estação de tratamento de água e 790 quilômetros de tubulações, dos quais 716 quilômetros já foram assentados nessa primeira etapa da obra, total de 91% de adutoras executadas. Quando da sua conclusão, prevista para 2026, vai funcionar de forma integrada ainda com a Adutora do Moxotó, o Sistema Adutor dos Poços de Tupanatinga, Adutora do Alto Capibaribe e Adutora de Serro Azul. [Ler mais …]