O mercado financeiro está cada vez mais preocupado com as perspectivas do Orçamento de 2024, à medida que as falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicam que a meta de zerar o déficit nas contas públicas pode não ser alcançada. A expectativa de um novo deficit primário, que representa a diferença entre receitas e despesas governamentais, se intensificou nos últimos dias.
As estimativas apontam que o deficit primário pode chegar a até 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano. O governo, por sua vez, está discutindo a possibilidade de ajustar a meta fiscal para -0,25% ou -0,5%, o que permitiria um rombo de até 0,75% do PIB devido ao intervalo de tolerância da nova regra fiscal. No entanto, o Ministério da Fazenda se mostra resistente a essa alteração. [Ler mais …]