O prefeito Geraldo Julio participa amanhã (5), às 16h, da 12ª edição do Baile do Idoso. A festa carnavalesca, que será realizada no Chevrolet Hall, reunirá cerca de nove mil idosos integrantes dos grupos de convivência e instituições de longa duração espalhados por toda a Região Metropolitana do Recife (RMR). A animação do baile, que é organizado pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Recife, ficará por conta da Orquestra do Maestro Spok. Além de muito frevo, durante a festa haverá a premiação, no valor de R$ 3 mil, para o Rei e Rainha da pessoa idosa: Maria Isabel e Severino Everaldo, que foram eleitos no último dia 29 de janeiro.
Duas casas noturnas interditadas em Caruaru.
A fiscalização realizada nas casas noturnas, bares e restaurantes de Caruaru, na última sexta-feira (01), pelo grupo de trabalho composto pela Secretaria da Fazenda Municipal, Vigilância Sanitária, URB, Destra e Bombeiros interditou dois estabelecimentos, na Rua Silvino Macedo.
No total, foram realizadas sete vistorias. Duas casas noturnas receberam auto de infração por falta de documentação em local visível e outros duas foram notificadas por não apresentar a documentação necessária e deverão comparecer à SEFAZ para se regularizar. Os dois estabelecimentos que foram interditados não apresentaram alvará para funcionamento e não possuem os equipamentos de prevenção de acidentes solicitados pelos Bombeiros. Apenas um estabelecimento atendeu às exigências dos órgãos de fiscalização. A vistoria nas casas noturnas continuará a partir da próxima quarta-feira (06).
Eduardo entrega dois novos terminais integrados.
Dando sequência às ações de melhoria da mobilidade urbana, o governador Eduardo Campos assinou a Ordem de Serviço para início das obras de mais dois Terminais de Integração (TI), as Perimetrais III e IV, que serão construídas na avenida Caxangá. A solenidade aconteceu na manhã desta segunda-feira (04/02), no terreno onde será erguido um dos terminais, na intercessão da via com a BR-101.
Os investimentos são da ordem dos R$ 18 milhões e vão beneficiar 90 mil usuários do transporte público na Região Metropolitana do Recife. Para o governador, o maior ganho será na qualidade de vida dos passageiros. “O grande benefício não é a obra de pedra e cal, é o tempo que as pessoas vão ganhar para ficar com suas famílias, estudar, descansar, deixar de estar dentro de um ônibus para estar numa outra situação que mais agradar a cada um”,disse Eduardo.
Os dois terminais fazem parte do Corredor de Transporte Rápido por Ônibus (TRO) e se somam ao TI da Caxangá e ao de Camaragibe, totalizando quatro terminais nos 12,3 quilômetros de extensão do Corredor Leste/Oeste.“É um conjunto de ações importantes que dialogam com uma mobilidade urbana mais adequada, que responda aos anseios da população”, afirmou o secretário das Cidades, Danilo Cabral.
Os terminais estão previstos para serem entregues em 12 meses. O TI IV, batizado de Severino Luiz Nunes Pereira, terá uma demanda de cerca de 53 mil passageiros por dia, operando com 11 linhas. Já o TI III, que terá área construída de 2 mil m2, vai receber cerca de 40 mil usuários diariamente. Entre os bairros beneficiados pelos novos terminais, estão Brasilit, Torre, Jardim Primavera, Tabatinga, San Martin, Roda de Fogo, Engenho do Meio, Torrões e outros.
O primeiro mês de Geraldo Julio.
“…Geraldo é competente, já provou que é capaz, pega cedo no batente, planeja, trabalha e faz, está junto com Eduardo numa grande união, pra fazer tudo bem feito, disso ele não abre mão, de quem mais precisa ele vai cuidar, melhorando o que tá bom e mudando o que não tá…”
Quem acompanhou a eleição para prefeito do Recife lembra dessa música chiclete que foi entoada em toda campanha de Geraldo Julio do PSB, o candidato eleito no primeiro turno para comandar os rumos do Recife pelos próximos quatro anos.
Em um mês de trabalho de Geraldo Julio a frente do executivo municipal, o povo recifense já deve ter observado que o prefeito segue a risca o que foi dito na sua campanha. De manhã já está na rua e não tem hora pra acabar, desde que tudo saia bem feito. Isso está bem claro na característica do socialista.
Geraldo Julio, para ser um técnico e não um político, se mostra uma grata surpresa na política pernambucana. Mesmo sendo apadrinhado por Eduardo Campos conseguiu imprimir uma marca de gestor moderno, atento e autônomo. Coisa que seu antecessor em quatro anos não conseguiu e saiu com uma rejeição nas alturas.
A jogada de marketing do “Eu amo Recife” tem um simbolismo muito claro. Para quem foi eleito com 51,1% dos votos válidos, o prefeito precisava conquistar os votos brancos, nulos, a abstenção e os votos dos demais candidatos. A estratégia do socialista tem dado certo. Muitos eleitores de Humberto Costa, de Daniel Coelho e de Mendonça Filho já elogiaram abertamente o ritmo de trabalho do prefeito.
Se continuar neste ritmo, Geraldo Julio vai ser mais do que um mero prefeito do Recife, pode se tornar um quadro de dimensão estadual. Basta que faça tudo bem feito e devolva ao Recife o título de Veneza Brasileira e a auto-estima que estava bastante abalada.
O Senado ficou menor.
Desde o que o PT ingressou na presidência da República em 2003 a Câmara dos Deputados e o Senado Federal foram perdendo relevância na sociedade, um dos principais motivos se deu por ambos se tornarem meros anexos do governo federal.
Tanto nos dois mandatos de Lula quanto no primeiro mandato de Dilma, tudo que é enviado ao Congresso Nacional pelo governo é aprovado com folga e sem qualquer discussão de mérito. Algo um pouco diferente dos tempos de Fernando Collor, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso.
Na eleição de José Sarney em 2009 já havia um certo desconforto junto a opinião pública para o Senado. Mesmo renovando em 2/3 do Senado em 2010, a conjuntura política da Casa de subserviência e acordos escusos continuou.
Isso desembocou na eleição de Renan Calheiros, numa disputa onde 78 senadores votaram e dos votos, ele recebeu uma maioria esmagadora, 56, para comandar um orçamento de mais de R$ 3,5 bilhões pelos próximos dois anos.
Renan dispensa comentários, é um profissional no ramo da articulação política, para o bem e para o mal, diga-se de passagem. Já se envolveu em escândalos de corrupção quando foi presidente do Senado e precisou renunciar ao cargo para não perder o mandato. Colocar Renan na presidência nada mais é do que sambar na cara da opinião pública.
E não adianta fingir que não é com os senadores, apenas 25 de um contingente de 81 senadores não contribuíram para essa vergonha para a já cambaleante política brasileira. Dos quais, apenas 18 votaram na candidatura alternativa de Pedro Taques, enquanto os demais se abstiveram de proferir sua opinião, seja faltando a sessão, seja votando em branco.
Fica cada vez mais evidenciado que, apesar de 26 estados e um distrito federal elegerem três Senadores, existe uma ‘elite’ política dominante, composta por Fernando Collor, Renan Calheiros, José Sarney, Romero Jucá e alguns outros que se revezam no comando do Senado da República. O grande problema é que essa ‘elite’ nada mais é do que o que há de mais putrefado no país em termos de corrupção.
Uma vergonha para o Brasil, o Senado ficou menor.
MPPE reúne grupo de fiscalização em casas noturnas.
A iniciativa da prefeitura de Caruaru de organizar um grupo de trabalho para fiscalizar casas noturnas chamou a atenção do Ministério Público de Caruaru, que pretende se integrar ao grupo. A reunião será na próxima terça-feira (5). O comitê é composto por representantes da Secretaria da Fazenda Municipal, URB, Defesa Civil, Destra, Vigilância Sanitária e Bombeiros.
Com a meta de fiscalizar as casas que realizam eventos, boates e bares da cidade, o grupo iniciou os trabalhos com reuniões de planejamento. Nesta sexta-feira (01) estarão em campo observando a documentação, sistemas de segurança e instalações. A coordenação do grupo ficou com a SEFAZ que pretende tornar essa comissão permanente. “Unidos, temos a oportunidade de trocar informações e cooperar para facilitar a fiscalização. É apenas o início de uma parceria que vai reordenar o funcionamento dos pontos comerciais das diversas atividades no município”, acrescenta Veras.
A reunião proposta pelo MPPE será em sua sede a partir das 9h. Poderão participar os responsáveis pelas casas de shows ou eventos da cidade.
PT e PSB à beira do confronto.
Por Terezinha Nunes
O estado de Pernambuco que, historicamente, realiza eleições tidas como das mais importantes no país, poderá viver no próximo ano um debate que vai marcar época caso se configure, como mostra-se previsível nestes dias, o cenário de duas candidaturas a presidente no campo governista: a da atual presidente Dilma Rousseff e a do governador Eduardo Campos.
Com seu nome “vendido”, nacionalmente, como um gestor eficiente que levou o estado a níveis invejáveis de crescimento, o governador Eduardo Campos terá que afiar as garras para enfrentar o outro lado da moeda : a discussão sobre quem mais fez pelo estado – se ele ou a dupla Lula/Dilma que estará presente nos palanques com números na mão.
Embora ainda se mantenha em vigília, o PT já se prepara para mostrar que Lula e Dilma viabilizaram a vinda para o estado de grandes investimentos – alguns assegurados ainda no governo Jarbas – como a refinaria da Petrobrás (em construção) e o estaleiro Atlântico Sul. Sem contar os iniciados projetos da Transnordestina e da Transposição do rio São Francisco. Os dois primeiros beneficiando o litoral. Os outros dois os mais longínquos recôncavos sertanejos.
Está certo que nada disso viria ou se consolidaria se o então governador Jarbas Vasconcelos não tivesse usado os recursos da privatização da Celpe para realizar grandes investimentos em infraestrutura, incluindo a conclusão do Porto de Suape. Também é verdade que Jarbas foi atrás do estaleiro e venceu a disputa com 11 estados e que a refinaria só ficou em Pernambuco porque o presidente da Venezuela, Hugo Chaves, parceiro na época do empreendimento, assim o exigiu. E tudo isso vai ser o incluído no debate.
É igualmente patente que, em que pese as falhas do seu governo em diversas áreas, o governador Eduardo Campos tem feito jus à fama de gestor moderno e, na esteira dos grandes investimentos do Governo Federal, tem realizado esforços para atrair outros investimentos.
O PSB, por outro lado, que se beneficia neste momento da crença da população de que foi tudo “Eduardo que fez” sabe que não vai ser fácil enfrentar o palanqueiro Lula a vomitar cobras e lagartos para defender sua candidata. Além do mais, a dificuldade que outros presidenciáveis teriam de enfrentar o governador em sua terra, Lula não terá. É, como Eduardo, um pernambucano.
Por enquanto, tudo isso são conjecturas. Há quem jure que Eduardo não será candidato. Está apenas se cacifando para disputas futuras ou para negociar bem o seu apoio. Se depender dos socialistas pernambucanos ele enfrenta a parada de todo jeito.
Se vencer, o que é muito difícil em se tratando da pluralidade de candidatos que se avizinha, o que beneficiaria a oposição, Eduardo estará consagrado. Depois de derrotar o PT em Pernambuco carregaria a fama a nível nacional.
Se perder, porém, terá seu patrimônio diminuído, inclusive em Pernambuco. Lula, sem dúvida, vai querer o seu pedaço neste latifúndio e vai macular, pelo menos em alguns pontos percentuais, a atual popularidade do governador.
Curtas
Incrível – A decisão do TRE de somar os votos brancos e nulos aos votos válidos de Água Preta para permitir a posse de Eduardo Coutinho como prefeito é tão esdrúxula que, se aplicada ao Recife, Geraldo Júlio não venceria a eleição no 1.o turno. Ele teve 453.380 e as oposições 433.019. Os votos brancos e nulos somaram 91.714 votos.
João Paulo – Cabreiro sobre a provável candidatura do governador Eduardo Campos a presidente, o PT já colocou o deputado federal João Paulo em stand by. Confirmada a candidatura de Eduardo, será escalado para a majoritária estadual com o objetivo de montar o palanque de Dilma em Pernambuco.
PMDB fora – Se der tudo errado nos planos do PSB e o governador não for candidato a presidente dificilmente o PMDB pernambucano o acompanhará no apoio à reeleição da presidente Dilma. O senador Jarbas Vasconcelos continua ferrenho adversário do petismo.
Pedro Taques pode surpreender.
Nesta sexta-feira o Senado Federal escolherá o seu presidente pelos próximos dois anos. Disputam Renan Calheiros (PMDB-AL) e Pedro Taques (PDT-MT). Renan segue favorito porque tem o apoio do governo na disputa, mas Pedro Taques pode surpreender.
Taques conseguiu nesta quinta-feira o apoio formal do PSB, do PSDB, do DEM, do PSOL e do seu PDT. Com isso possui de partida 25 votos. Deve contar ainda com os votos de Pedro Simon, Jarbas Vasconcelos, Casildo Maldaner, Luiz Henrique e Ricardo Ferraço do PMDB, o que lhe garantem 30 votos.
PTB, PSD, PR e demais partidos marcharão de forma independente, tanto podem apoiar Renan como apoiar Taques. No PTB o senador Armando Monteiro de Pernambuco já disse que não vota em Renan, no PSD Kátia Abreu pode seguir Pedro Taques em vez de Renan, no PR o senador Blairo Maggi pode votar no conterrâneo, o que garante 33 votos a Pedro Taques de forma consistente. O vencedor precisa de 41 votos.
Comenta-se que Humberto Costa (PT) está em viagem e se ausentará da votação, bem como alguns integrantes da base governista e da tropa de choque de Renan, o que pode facilitar a vitória de Pedro Taques. Caso o PMDB não mude o candidato, amanhã poderemos ter o PDT, partido de segunda categoria, comandando a Câmara Alta do Brasil.
A corrupção e o caso do tablet.
O governo Eduardo Campos agiu de forma pioneira ao ceder notebook para professores no início da ideia e posteriormente tablets aos alunos da rede estadual de ensino. Uma atitude extremamente louvável dada a necessidade de conexão entre o aprendizado e a utilização da informática e da internet para obter uma eficácia maior para o aluno.
Não dá para trabalhar apenas com a exceção para fazer uma crítica, mas que sirva de exemplo para evitar futuros equívocos. É bem provável que muitos tenham tomado conhecimento do tablet que estava sendo anunciado na internet com a logomarca do programa grafada nele.
Ainda não se sabe se alguém roubou ou se realmente foi um aluno beneficiário do programa que decidiu fazer isso. Porém, serve para fazer uma discussão sobre um problema que muitos gostam de apontar na política: a corrupção.
Os corruptos não estão apenas nas Câmaras Municipais, nas Assembleias Legislativas e no Congresso Nacional, eles também não estão apenas no âmbito governamental e público, mas sim a cada esquina desse país.
A corrupção começa no toco ao guarda de trânsito, na furada de fila, no fingimento de uma religião para ludibriar fiéis e por aí vai. Os políticos são reflexo do povo. Do mesmo jeito que existe gente honesta na nossa sociedade, também tem gente que rouba. Isso serve para os políticos também.
O que serve para a nossa discussão é que uma sociedade saudável começa pela honestidade e pelo respeito aos valores, sob o prisma de qualquer membro da sociedade, do aluno da rede estadual de ensino ao fornecedor de tablets pro governo.
Esperamos que este episódio lamentável não se repita mais. É feio para a sociedade, é feio para a educação e para o bom senso.
A viabilidade do Santa Cruz na Arena Pernambuco.
Não é novidade para ninguém a dificuldade financeira enfrentada pelo Santa Cruz Futebol Clube para continuar existindo. Sobretudo pelo fato de estar perambulando pelas últimas divisões do futebol brasileiro nos últimos cinco anos.
O estádio do Arruda, a verdadeira casa do Santa Cruz Futebol Clube, é um gigante adormecido porque o custo de sua manutenção é elevado, e um clube com pouca receita como o tricolor pernambucano não tem condições de custear sozinho a manutenção do José do Rêgo Maciel.
Quem já foi ao Arruda já deve ter percebido a dificuldade imensa que o clube tem de mantê-lo pelo menos asseado, quiça intacto no tocante a sua infraestrutura. Não é problema de gestão, não é problema de boa vontade, é problema de tamanho mesmo. O estádio se tornou algo muito gigante para um clube que não possui receita fixa.
Certamente alguém vai questionar que a torcida do Santa Cruz coloca muita renda com os jogos do clube no estádio. Mesmo assim, dificilmente o clube consegue utilizar a capacidade total do estádio em muitos jogos, tendo uma média de 25 mil pessoas por jogo nos últimos quatro anos. Isso não impede que a apaixonada torcida tricolor possa se deslocar mais vinte quilômetros para assistir jogos na Arena Pernambuco.
Além disso, o Santa Cruz poderá se aproximar de cidades como Camaragibe, São Lourenço, Paudalho, Glória do Goitá, Jaboatão dos Guararapes, Moreno e Vitória de Santo Antão. Fortalecendo a sua marca de ser um clube de massas.
Porém, o principal objetivo é financeiro. Jogar num estádio que garanta, além de uma receita com renda de jogos, R$ 500 mil por mês e retirar o custo de manutenção do Arruda da moribunda situação financeira do clube já é um elevado avanço na gestão tricolor.
O estádio José do Rêgo Maciel possui uma área de 57 mil metros quadrados, considerando o valor do metro quadrado do bairro do Arruda de R$ 2,5 mil, podemos chegar a quase R$ 150 milhões o valor da casa do Santa Cruz. Se eventualmente o clube se desfizer do seu estádio, poderá aplicar em algo mais rentável, como o fortalecimento da sua marca, fazer um futebol forte, etc.
Retirando os custos de manutenção com o seu atual estádio, recebendo um aporte financeiro para jogar na Arena Pernambuco e ainda ganhando uma boa quantia pela venda do Arruda é um combo que pode trazer a redenção financeira que o Santa Cruz tanto precisa.
É óbvio que é um assunto delicado, por se tratar de paixão, de apego material a um estádio que é a casa do Santa Cruz numa área que possui o maior contingente de torcedores do clube no entorno. Mas futebol hoje em dia é feito com dinheiro e gestão. Uma coisa precisa da outra para se obter sucesso, e o clube coral na atual conjuntura não possui nem uma coisa nem outra e isso vem de muitos anos, não é nada restrito a atual administração do clube.
O assunto precisa ser discutido com argumentos sólidos e com boa vontade.