Unidade em torno de Álvaro e Gustavo na Alepe 

Na política, alianças sólidas são fundamentais para a manutenção da governabilidade e da estabilidade nas instituições. É o que se observa na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), onde a parceria entre os deputados Álvaro Porto (presidente) e Gustavo Gouveia (1º secretário) tem se consolidado como um pilar de unidade e eficiência. Recentemente, a bancada do PT, composta pelos deputados João Paulo Silva, Doriel Barros e Rosa Amorim, reafirmou seu apoio à continuidade de Porto e Gouveia na presidência e na 1ª secretaria da casa, destacando a força dessa aliança na busca pela harmonia e pelo progresso da Assembleia.

Esse apoio do PT é emblemático, pois demonstra que, mesmo com as diferentes correntes políticas, há um entendimento sobre a importância de manter a mesa diretora estável, especialmente após a anulação da reeleição antecipada pela Suprema Corte. A reunião entre os petistas e os deputados da mesa, na qual Doriel Barros também garantiu sua continuidade na mesa diretora, foi um marco para o fortalecimento dessa parceria, que vai além das questões políticas imediatas, mirando em uma Alepe mais forte e com maior capacidade de responder aos desafios do Estado.

A sintonia entre Álvaro Porto e Gustavo Gouveia tem sido uma das chaves para o bom funcionamento da casa, com ambos demonstrando habilidade em dialogar com diferentes grupos e buscar soluções que atendam às demandas da sociedade pernambucana. O fato de o PT se somar ao PSB no apoio à manutenção da mesa diretora é um indicativo de que a maioria dos deputados enxerga que a estabilidade institucional é mais importante do que mudanças abruptas em um momento de incerteza política.

Com a eleição para a mesa programada para o próximo dia 2 de dezembro, a tendência de manutenção dos atuais membros vai se tornando cada vez mais evidente. O alinhamento entre Álvaro Porto, Gustavo Gouveia e seus aliados fortalece não apenas a Alepe, mas também a capacidade de avançar em pautas importantes para Pernambuco. O apoio das bancadas, como a do PT, é um reflexo de que, na política, a busca por consenso e estabilidade muitas vezes se sobrepõe às disputas partidárias, contribuindo para um ambiente mais cooperativo e eficiente.

Esta aliança estratégica demonstra que a política pernambucana, ao contrário do que muitos imaginam, pode ser pautada pela parceria e pelo entendimento mútuo, colocando o interesse coletivo acima das divergências ideológicas.

Gustavo Gouveia – A definição da maioria dos deputados estaduais pela manutenção de Gustavo Gouveia na primeira-secretaria é um reconhecimento inequívoco do seu trabalho à frente do cargo, atendendo as demandas dos parlamentares e fortalecendo a Casa de Joaquim Nabuco com uma gestão moderna, arrojada e que aponta para o bem-estar de todos que vivenciam o poder legislativo estadual.

DataTrends acertou – Não foi apenas em Olinda que o DataTrends foi quem mais aproximou-se do resultado da eleição. A pesquisa em Caruaru apontou Rodrigo Pinheiro com 53% dos votos válidos, na urna ele teve 52,68%, em Recife apontou João Campos com 78%, ele teve 78,11% nas urnas. Fora uma centena de municípios que tiveram o resultado cravado pelo instituto, que demonstrou credibilidade e assertividade no comparativo com outras empresas que fazem pesquisas eleitorais.

Jornada – O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), destacou a importância de debater a redução da escala 6×1, classificando o tema como uma “tendência mundial”, durante seu discurso na COP-29, em Baku, Azerbaijão. Alckmin afirmou que a evolução tecnológica permite realizar mais com menos pessoas e jornadas menores, ressaltando que o debate cabe à sociedade e ao Parlamento, e não ao governo federal. Enquanto isso, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, defendeu que a redução da jornada de trabalho é “possível e saudável” se for fruto de decisão coletiva, proposta também apoiada pelo movimento VAT e pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), que busca reduzir a jornada semanal para quatro dias e 36 horas.

Inocente quer saber – Quantos votos terão Álvaro Porto e Gustavo Gouveia na Alepe?

A verdade dos fatos é que o DataTrends foi o único instituto de Pernambuco a se aproximar do resultado da eleição de Olinda, que teve Mirella Almeida eleita. Na véspera da eleição o instituto apontou um empate literal de 50% para cada candidato dos votos válidos, enquanto o instituto Opinião apontou Vinicius Castello com 51% e a Simplex 57% dos votos válidos. A informação é pública.

Portanto, quem aproximou-se mais do resultado de Olinda foi o DataTrends, que teve verdadeiramente 94% de acerto nas pesquisas em Pernambuco. Quem disser diferente disso é criador de factoide, acostumado a mentir descaradamente.

Raquel Lyra defende união e palanques desarmados 

A governadora Raquel Lyra abriu, nesta segunda-feira (11), o Seminário Novos Gestores 2025, organizado pela Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), em Gravatá. O evento, que reuniu 175 prefeitos eleitos nas últimas eleições municipais, tem como objetivo capacitar os novos gestores para uma administração pública eficiente e voltada para o desenvolvimento socioeconômico.

Em seu discurso, Raquel Lyra enfatizou a necessidade de união e a importância de desarmar os palanques eleitorais para trabalhar em prol do povo pernambucano. “Estamos aqui para reafirmar o nosso compromisso com os municípios pernambucanos. Sou municipalista, fui prefeita e sei o quanto é difícil o gestor conseguir tocar a vida do município, onde tem mais responsabilidades e menos recursos garantidos. Nesses quase dois anos de gestão, conseguimos construir parcerias em diversas áreas e é sobre isso que falamos no seminário. Sei da importância de estarmos juntos, construindo uma estratégia única para que Pernambuco, de fato, possa crescer de maneira sustentável, em cada um dos seus municípios. No final de tudo, queremos o nosso povo mais feliz onde quer que ele viva”, afirmou a governadora. [Ler mais …]

A expectativa dos prefeitos para encontro com Raquel Lyra 

Nesta segunda-feira, a governadora Raquel Lyra participa do Seminário Novos Gestores 2025, evento promovido pela Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) no Hotel Canarius, em Gravatá. Este será o primeiro contato formal da governadora com a maioria dos 184 prefeitos pernambucanos, após a expressiva vitória de 125 prefeitos aliados nas recentes eleições municipais. Liderado pelo prefeito de Paudalho, Marcelo Gouveia, o evento ocorre em um momento crucial de transição para as novas gestões municipais que se iniciarão em janeiro de 2025.

A vitória de Raquel Lyra em consolidar uma ampla base de apoio evidencia sua habilidade política e capacidade de articulação. O Seminário Novos Gestores 2025 não é apenas uma formalidade, mas uma oportunidade estratégica para a governadora fortalecer laços e alinhar prioridades com os novos gestores municipais, criando um ambiente de administração integrada e colaborativa. Além disso, este encontro prepara o terreno para um evento maior, programado para o dia 22 de novembro, onde a governadora e os prefeitos eleitos discutirão ações específicas para os municípios. [Ler mais …]

A resiliência e a reinvenção de Mendonça Filho 

O deputado federal Mendonça Filho (União Brasil) está no quarto mandato na Câmara dos Deputados após ter ocupado a vice-governadoria, ter sido governador e ministro da Educação. Em todas as ocasiões demonstrou forte capacidade de gestão no executivo, e diálogo no legislativo.

Aos 58 anos de idade é um dos poucos políticos remanescentes da sua geração a permanecer na Câmara Federal e sua atuação tem sido de suma importância para Pernambuco e o Brasil.

É bem verdade que o parlamentar teve dissabores eleitorais em sua vida pública, mas também é igualmente verdadeiro que ele foi capaz de se reinventar, como em 2022, enfrentando a disputa mais dura da sua vida, conquistou mais um mandato como deputado federal. [Ler mais …]

O deputado federal Augusto Coutinho disse não acreditar na possibilidade de federação entre o seu partido, o Republicanos, com o PP e o União Brasil. Para o parlamentar, a engenharia seria complicada porque haveria muito conflito de interesses em diversos estados do Brasil, o que inviabilizaria a execução da junção das três legendas.

Federação deve sair em fevereiro, afirma Rueda 

A formação de uma federação partidária composta por PP, Republicanos e União Brasil, que antes era mera especulação, agora está sendo considerada uma possibilidade concreta. O presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, afirmou que as negociações estão avançadas e podem se concretizar em fevereiro de 2025, após a eleição da Câmara e do Senado. Esta possível aliança tem gerado expectativas e movimentações nos bastidores da política brasileira.

De acordo com as projeções, Republicanos e União Brasil deverão assumir o comando da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com Hugo Motta e Davi Alcolumbre, respectivamente, liderando as casas legislativas. Este bloco político teria uma bancada robusta de pelo menos 150 deputados federais, proporcionando uma força considerável no Congresso Nacional. Essa configuração não apenas consolidaria o poder legislativo desses partidos, mas também influenciaria de maneira significativa a agenda política do país. [Ler mais …]

A vitória de Trump e a reversão da inelegibilidade de Bolsonaro 

A vitória de Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos gerou uma forte expectativa sobre a reversão da inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas esse não é o único fator que pesa a seu favor. A fragilidade do governo Lula também contribui significativamente para esse cenário. Com um ambiente global desfavorável à esquerda e um desempenho pífio do PT e de seus aliados nas eleições municipais, a oposição de centro-direita se torna cada vez mais competitiva para as eleições de 2026. Esse panorama sugere que o cenário político brasileiro pode estar prestes a viver uma nova polarização, agora com Bolsonaro potencialmente apto a disputar novamente a presidência.

A análise dos acontecimentos recentes aponta para um caminho claro: as chances de o PT vencer novamente nas urnas passam por um novo enfrentamento com o bolsonarismo, apostando em um duelo de rejeições semelhante ao que ocorreu em 2022. Naquela ocasião, Lula conseguiu capitalizar o sentimento de rejeição ao governo Bolsonaro e voltou ao poder. No entanto, a situação atual é diferente. O desgaste do governo Lula e a insatisfação popular com a administração petista tornam o cenário mais incerto para 2026. O desempenho fraco do PT nas eleições municipais é um indicativo de que o partido pode enfrentar dificuldades para reconquistar a confiança do eleitorado.

Em Brasília, a voz corrente é de que a reversão da inelegibilidade de Bolsonaro é uma questão de tempo. Analistas políticos e parlamentares avaliam que, até o primeiro trimestre de 2026, Bolsonaro poderá estar legalmente apto a concorrer à presidência. Esse movimento é visto como uma resposta natural à crescente insatisfação com o governo Lula e ao desejo de muitos eleitores de centro-direita de ter uma opção viável nas eleições. A capital federal está atenta a cada passo desse processo, que pode mudar radicalmente a dinâmica política do país nos próximos anos. [Ler mais …]

Hugo Motta se fortalece na disputa pela presidência da Câmara dos Deputados 

A oficialização do apoio do PSB, liderado pelo prefeito do Recife, João Campos, ao deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) na disputa pela presidência da Câmara dos Deputados, marca um significativo reforço à candidatura do parlamentar paraibano. Com este novo suporte, a candidatura de Motta, já fortalecida ao longo da semana, passa a contar com a aliança de nove partidos, incluindo MDB, Podemos, PP, PV, PCdoB, PT, PL, União Brasil e a própria sigla do deputado.

Motta, que se destacou por sua habilidade em transitar entre diferentes núcleos políticos, conseguiu unir legendas com ideologias variadas, englobando desde partidos do espectro mais à esquerda, como PT e PCdoB, até partidos conservadores, como PL, PP e União Brasil. Essa capacidade de articular apoios diversos é uma característica notável do deputado, que já em seu quarto mandato, demonstra forte influência e proximidade com figuras de poder na Câmara.

O apoio de João Campos e do PSB é particularmente simbólico, pois mostra um alinhamento estratégico entre o Republicanos e o grupo político liderado pelo prefeito do Recife, ampliando a base de sustentação de Motta. Este apoio pode ser visto como um movimento de Campos para fortalecer sua própria posição política ao aliar-se a um candidato com grandes chances de sucesso na corrida pela presidência da Câmara.

Ao longo de sua carreira, Hugo Motta manteve relações próximas com ex-presidentes da Câmara, como Eduardo Cunha e Rodrigo Maia, e atualmente com Arthur Lira, que ocupa a presidência desde fevereiro de 2021. Essa rede de conexões poderosas reflete a habilidade de Motta em se posicionar junto a líderes influentes, garantindo-lhe um papel central nas decisões e articulações políticas do Legislativo.

Formado em Medicina, Hugo Motta foi eleito para a Câmara pela primeira vez em 2010, aos 21 anos, tornando-se um dos deputados mais jovens a ocupar uma cadeira no Congresso. Desde então, ele mudou de partido algumas vezes, migrando do MDB para o PRB, e finalmente para o Republicanos, onde lidera a bancada na Câmara. O Republicanos, com 44 deputados, é um dos principais partidos do centrão e tem uma significativa influência nas decisões da Casa.

Além de seu apoio interno no Republicanos, Motta também mantém boas relações com figuras-chave do governo federal, incluindo os ministros Alexandre Padilha e Fernando Haddad, bem como com opositores como o senador Ciro Nogueira. Essa capacidade de navegar entre diferentes esferas do poder fortalece sua candidatura e aumenta suas chances de sucesso na eleição para a presidência da Câmara.

Com o apoio do PSB e de João Campos, Hugo Motta se consolida como um candidato de peso, capaz de unificar diferentes correntes políticas e assegurar uma liderança que promete influenciar significativamente os rumos do Legislativo nos próximos anos.

Indicado – Primeiro indicado por Jair Bolsonaro (PL) para o Supremo Tribunal Federal, o ministro Kassio Nunes Marques completou, nesta terça (5), quatro anos de atuação no tribunal. Natural de Teresina, no Piauí, ele era desembargador no Tribunal Regional Federal de Brasília, antes de ocupar a vaga decorrente da aposentadoria de Celso de Mello, em 2020. Além de magistrado, também foi advogado e juiz do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí. É o atual vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral e deve comandar a Justiça Eleitoral nas eleições de 2026.

Avaliação – O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) afirmou, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, temer uma “derrota histórica” da esquerda na eleição presidencial de 2026, alertando que a extrema direita fez uma disputa cultural e ideológica de valores na base da sociedade, deixando a esquerda na defensiva. Ele destacou que a vitória da extrema direita nas eleições municipais de 2024 e a reeleição de muitos prefeitos fortaleceu a posição desses grupos. Boulos enfatizou que a esquerda deve revisar suas estratégias e manter seus princípios, sem se desviar para o centro, para evitar uma hegemonia prolongada da extrema direita no Brasil.

Mais jovem – Aos 35 anos de idade, Hugo Motta será o presidente da Câmara dos Deputados mais jovem da história. O parlamentar paraibano desponta com amplo favoritismo e até agora não tem nenhum adversário, podendo atingir mais de 400 votos.

Inocente quer saber – Hugo Motta terá adversário na disputa pela presidência da Câmara?

Os desdobramentos das eleições americanas 

A eleição presidencial americana de 2024 entre Donald Trump e Kamala Harris está atraindo a atenção global e promete ter desdobramentos significativos, inclusive para o Brasil. O cenário eleitoral reflete um país profundamente dividido, com temas cruciais como economia, imigração, saúde e política externa em debate.

No contexto brasileiro, os resultados dessa eleição terão impactos diretos. Em termos de relações comerciais, uma vitória de Trump provavelmente manteria a abordagem protecionista e agressiva em relação a tarifas, impactando exportações brasileiras, especialmente de commodities. Por outro lado, uma vitória de Harris poderia abrir novas oportunidades comerciais e de investimento, devido a uma provável postura mais cooperativa e multilateral. [Ler mais …]