O lançamento do novo PAC (Programa de Aceleração de Crescimento) trouxe à tona a discussão sobre o papel do Estado nos investimentos e no desenvolvimento econômico do país. O governo, ao apresentar o programa com entusiasmo, reforça a ideia defendida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus aliados de que é responsabilidade do Estado liderar os investimentos para impulsionar o crescimento econômico.
Essa abordagem não é nova. No segundo mandato de Lula, entre 2007 e 2010, o governo lançou o PAC 1, liderado pela então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. O objetivo era mitigar os impactos da crise no mercado americano de hipotecas por meio de pesados investimentos públicos. Esse modelo continuou nos governos de Dilma, de 2011 até o impeachment em 2016, com o PAC 2, uma tentativa de sustentar o crescimento registrado no fim do governo Lula. [Ler mais …]