Federação PP-União Brasil fortalece Eduardo da Fonte e amplia influência em Pernambuco

A articulação política em Pernambuco ganhou um novo capítulo com o avanço da federação entre o Progressistas (PP) e o União Brasil, dois partidos que já possuem relevância no estado e que, juntos, passam a formar um dos blocos mais influentes da política pernambucana. Sob a liderança do deputado federal Eduardo da Fonte, a federação promete consolidar uma base robusta na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e na Câmara dos Deputados, alterando o equilíbrio de forças para as eleições de 2026.

Atualmente, o PP conta com oito deputados estaduais e três federais, enquanto o União Brasil soma cinco estaduais e três federais. Com a união formalizada, a nova federação terá 13 parlamentares na Alepe e seis na bancada federal, tornando-se uma das maiores forças políticas do estado. Esse crescimento estratégico coloca o grupo em uma posição privilegiada para atrair ainda mais deputados e lideranças políticas, fortalecendo a aliança e ampliando sua influência no cenário estadual e nacional.

Além de consolidar a federação como um dos principais blocos políticos de Pernambuco, essa articulação fortalece Eduardo da Fonte, que será o presidente da nova estrutura partidária. Aliado de primeira hora da governadora Raquel Lyra, Dudu se torna peça-chave na articulação para as eleições de 2026, com caminho aberto para disputar uma vaga no Senado na chapa de reeleição da governadora.

A movimentação política faz parte de um tabuleiro estratégico. Com a junção dos partidos, além do aumento da representatividade no Legislativo, a federação ganha musculatura para atrair novas lideranças e garantir maior tempo de TV e recursos do fundo eleitoral, fatores essenciais para qualquer campanha de grande porte. Dessa forma, a aliança se torna um polo de atração para parlamentares que buscam segurança política e eleitoral em um grupo consolidado.

Com um bloco mais forte, Eduardo da Fonte amplia sua influência e se posiciona como um dos principais articuladores da política estadual. Sua relação próxima com Raquel Lyra e sua atuação no Congresso o credenciam para disputar uma vaga ao Senado, reforçando ainda mais o poder da federação nas eleições de 2026.

O avanço da federação entre PP e União Brasil é um movimento que promete redefinir o cenário político pernambucano, consolidando uma nova força eleitoral e estabelecendo um grupo com grande capacidade de articulação, crescimento e influência para os próximos anos.

Mudanças – A governadora Raquel Lyra deu início a mudanças em seu governo, o ex-prefeito de Custódia, Manuca, assumirá a secretaria de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo, enquanto o deputado estadual Kaio Maniçoba irá para a secretaria de Turismo, no Porto do Recife ficará Paulo Nery, no IPA será nomeado Miguel Duque e na secretaria de Esportes, ficará Ivete Lacerda. Com isso, a governadora amplia o espaço de Eduardo da Fonte, oficializa o ingresso de Waldemar Oliveira no governo, e contempla Mendonça Filho.

Perdendo bases – Sensação das eleições de 2022, sendo uma das três mulheres eleitas em Pernambuco para a Câmara dos Deputados, Iza Arruda (MDB) foi perdendo fôlego e faz um mandato extremamente apagado. A parlamentar também perdeu bases por seu pai descumprir acordos com prefeitos. Ao que tudo indica, Iza é uma ex-deputada em atividade.

Gula insaciável – Apesar do pífio mandato de Iza Arruda em Brasília, Paulo Roberto não desiste da sua sanha pelo poder. Vendo que não tem a menor condição de ser candidato a senador em 2026 por falta de estatura política e eleitoral, o prefeito de Vitória de Santo Antão quer lançar seu filho Túlio Arruda para a Alepe, traindo acordo firmado com o deputado estadual Joaquim Lira. Provavelmente irá sofrer duas derrotas acachapantes por não conseguir enganar mais ninguém.

Eleitor arrependido – Se as eleições em Vitória fossem hoje, certamente teríamos outro resultado na cidade. Uma vez que a gestão Paulo Roberto, inflada por uma boa maquiagem, começou a ser efetivamente percebida pela população, que se arrependeu de ter dado voto a um enganador.

Conselho – A prefeita de Olinda, Mirella Almeida (PSD), elogiou a retomada do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana (Conderm), destacando a importância da integração entre os municípios para ações em áreas como saúde, mobilidade e infraestrutura. Em entrevista que será exibida neste sábado (22), na Rádio Jornal, Mirella ressaltou que a iniciativa também facilitará a organização de serviços em regiões limítrofes, garantindo melhor atendimento à população. 

Inocente quer saber – Qual é o município pernambucano que está prestes a receber uma visita do Draco?

Articulação política do prefeito de Camaragibe e do deputado estadual João de Nadegi (PV) foi determinante para garantir um investimento robusto com mais segurança, valorização do meio ambiente e integração com os municípios que compõem a RMR

O prefeito de Camaragibe, Diego Cabral, comemorou, nesta sexta-feira (21/03), o anúncio da licitação, pelo Governo de Pernambuco, que vai contratar a empresa executora das obras de recuperação completa da PE-027, a Estrada de Aldeia, cujo investimento é de R$ 112,7 milhões. Graças à articulação política do gestor e do deputado estadual João de Nadegi (PV) junto ao governo estadual, o município terá uma nova via mais segura e integrada ao meio ambiente e às cidades que fazem parte da Região Metropolitana do Recife (RMR).

“A recuperação completa da Estrada de Aldeia será um marco para a melhoria da mobilidade urbana na nossa Terra dos Camarás e na Região Metropolitana, com segurança para motoristas e pedestres, rapidez e preservação do meio ambiente, tendo em vista todo o potencial turístico de Aldeia e a posição estratégica de Camaragibe. Agradeço à governadora Raquel Lyra por estar atenta às demandas da nossa cidade e pela sensibilidade em atender um pedido tão importante para a população”, declarou Diego Cabral. [Ler mais …]

O prefeito de Jatobá, Rogério Ferreira, anunciou sua filiação ao Partido Social Democrático (PSD), deixando o Republicanos e reforçando um movimento que tem ganhado força entre prefeitos de diversas regiões de Pernambuco. A mudança segue a mesma direção da governadora Raquel Lyra, que recentemente também se filiou ao PSD, sinalizando uma nova fase de articulações políticas no estado.

A governadora Raquel Lyra destacou a chegada do prefeito como mais um passo importante na construção de um projeto sólido e comprometido com o avanço do estado. “A chegada de Rogério ao PSD representa a identificação com um trabalho que avança, que tem compromisso com as pessoas e com o futuro de Pernambuco. Estamos reunindo líderes que querem construir soluções reais para os desafios dos municípios, e é com essa força coletiva que vamos transformar nosso estado ainda mais ”, afirmou.

O vice-presidente do partido, André Teixeira Filho, também comentou a filiação de Rogério Ferreira e o crescimento do partido em solo pernambucano.

“O PSD vive um novo momento em Pernambuco. A chegada da governadora Raquel Lyra nos fortalece de forma extraordinária e atrai gestores comprometidos com o desenvolvimento regional. A filiação do prefeito Rogério é mais uma prova de que estamos no caminho certo, com um partido que cresce com qualidade e com lideranças de verdade”, declarou.

Raquel Lyra começa a redesenhar politicamente seu governo

A filiação da governadora Raquel Lyra ao PSD não foi apenas uma mudança partidária, mas o marco de uma nova fase política em Pernambuco. Com uma articulação eficiente, a governadora conseguiu ampliar sua base de apoio, atraindo prefeitos de diversas legendas e consolidando uma estrutura que fortalece sua gestão e suas perspectivas para a reeleição em 2026.

Nas últimas semanas, houve uma movimentação intensa nos bastidores da política estadual. Prefeitos de partidos como União Brasil, PSB e Republicanos migraram para o PSD, demonstrando a força que a governadora tem exercido no cenário político. Esse movimento, que ainda está em curso, tende a tornar o PSD o partido com o maior número de prefeitos em Pernambuco, superando até mesmo o PSDB, que historicamente foi a base de Raquel Lyra.

Além das mudanças partidárias, a governadora está promovendo ajustes estratégicos na administração estadual. A nomeação do novo administrador de Fernando de Noronha, a ser anunciada em breve, é um dos sinais dessa reconfiguração. Outro passo relevante é a escolha de Manuca, ex-prefeito de Custódia, para a Secretaria de Qualificação Profissional. Essa nomeação representa a chegada do grupo político liderado por Sebastião Oliveira ao governo, trazendo consigo cerca de 18 prefeitos e reforçando a aliança com o Avante, partido que tem ganhado protagonismo no estado.

Outro movimento de grande impacto foi a consolidação da aliança com o PP. A ida de Kaio Maniçoba para a Secretaria de Turismo fortalece a relação do governo com o partido, que comandará a federação no estado junto ao União Brasil. Além disso, essa movimentação permite o retorno de Roberta Arraes à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Roberta teve papel importante na vitória de Raquel Lyra em 2022, ao apoiar sua candidatura no segundo turno no Araripe.

Com essas movimentações, Raquel Lyra demonstra que está determinada a ampliar seu espaço político e garantir governabilidade para os próximos anos. Se no início do governo houve dificuldades na articulação política, agora o cenário aponta para uma base mais sólida e estruturada.

Essa nova fase do governo reflete não apenas um fortalecimento interno, mas também uma sinalização clara para os adversários: Raquel Lyra está cada vez mais consolidada no jogo político e se prepara para chegar a 2026 com força e apoio suficientes para buscar a reeleição.

Homenagem – Para marcar o início das homenagens pelos 20 anos do falecimento de Miguel Arraes, a deputada federal Maria Arraes (SD) protocolou um projeto de resolução para renomear a atual “Sala de Reuniões do Colégio de Líderes”, localizada no prédio principal da Câmara dos Deputados, como “Sala Miguel Arraes”. Esta é a primeira de uma série de homenagens ao seu avô, Miguel Arraes, um dos políticos mais influentes do Nordeste, que governou Pernambuco por três mandatos, além de ter sido prefeito do Recife, deputado federal e estadual. No texto, a parlamentar ressalta: “Acreditamos que a marcante figura de Miguel Arraes de Alencar deve permanecer viva entre os atuais deputados federais.”

Mala e cuia – Todos os apoiadores da candidatura de Marília Arraes, segunda colocada na disputa pelo governo de Pernambuco, passaram a apoiar a governadora Raquel Lyra. Os quatro deputados estaduais do Solidariedade, Fabrizio Ferraz, Wanderson Florêncio, Luciano Duque e Gustavo Gouveia, o vice de Marília, Sebastião Oliveira e o senador de Marília, André de Paula já estão com a governadora.

Tem lado – O ex-deputado federal Silvio Costa tem dito a interlocutores que o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, tem lado, e estará com João Campos na disputa pelo governo de Pernambuco em 2026. O ministro do Republicanos é uma alternativa para disputar o Senado pela Frente Popular.

Conquista – O prefeito João Campos conquistou R$ 900 milhões para a educação do Recife. Com os recursos, João irá ampliar as vagas de creche e possibilitará também mais escolas de tempo integral. O socialista tem feito uma verdadeira transformação na capital pernambucana e tem um olhar diferenciado para a educação.

Inocente quer saber – Qual seria a próxima adesão mais impactante ao governo Raquel Lyra?

Tarcisio se fortalece com fragilidade de Lula e inelegibilidade de Bolsonaro 

A política brasileira se desenha para um novo ciclo em 2026, e o cenário parece cada vez mais favorável para um nome como Tarcísio Gomes de Freitas. Enquanto o governador de São Paulo se fortalece como alternativa de centro-direita, Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta um desgaste acelerado, com uma desaprovação recorde e poucas chances de recuperação. Se a tendência se mantiver, Lula pode ser expurgado pelo próprio movimento que o resgatou em 2022, abrindo caminho para um novo protagonista no Palácio do Planalto.

Lula chegou ao terceiro mandato graças a uma frente ampla que reuniu desde petistas históricos até antigos adversários, como setores do PSDB e MDB. No entanto, essa aliança começa a ruir diante da incapacidade do governo de entregar resultados concretos. A economia não deslancha, a inflação corrói o poder de compra, e os juros altos mantêm o país em um ciclo de estagnação. O Congresso, dominado pelo centrão, controla a pauta e impõe derrotas ao governo. Sem base parlamentar sólida, Lula se vê cada vez mais refém de Hugo Mota, Davi Alcolumbre e outros líderes do Legislativo. [Ler mais …]