O plano foi aprovado por maioria em todas as classes de credores
Em assembleia geral realizada na última terça-feira, 05 de novembro, os credores do Grupo João Santos (GJS) aprovaram o plano de Recuperação Judicial da companhiapor 58,86% dos presentes.
Na abertura da assembleia, os representantes do grupo empresarial apresentaram nova proposta indicando o dobro do valor a ser pago aos credores trabalhistas. Anteriormente, o grupo já havia firmado o maior acordo de transação tributária do país com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que está assegurando a quitação do FGTS a mais de 22 mil trabalhadores.
Segundo seus representantes, a nova proposta foi resultado do aprofundamento do diálogo entre os credores e a nova gestão do GJS, iniciada em agosto de 2022, quando a companhia passou a ser liderada por executivos de mercado.
Desde então, foram reativadas duas unidades fabris, passando o Grupo a contar hoje com quatro fábricas em operação. Para o próximo ano, a expectativa é o reinício de funcionamento de mais dois parques industriais, caminhando para a retomada de seu protagonismo na indústria do cimento.
O advogado Gustavo Matos, sócio do Matos Advogados, escritório que conduz o processo, comenta a nova fase. “A votação alcançada reflete o resultado de intensas negociações com os diversos agentes interessados no conjunto de negócios que integram o Grupo”, afirma.
Já o economista João Rogério Filho, da PPK Consultoria e responsável pela estruturação econômico-financeira do plano apresentado, destaca a importância da vitória para o crescimento do GJS. “O reperfilamento do passivo perante entes públicos e privados é mais um importante passo no novo momento desse importante Grupo Industrial”, ressalta.
Os copresidentes do Grupo João Santos Guilherme Rocha e Nivaldo Brayner, convergem no entendimento de que “o dia de hoje é um importante momento que fortalece o nosso ânimo e confiança na correção das medidas para o enfrentamento aos desafios que ainda se apresentam. Podemos afirmar que um novo tempo chegou para o Grupo João Santos”.
Silvano José da Silva diz
Na reportagem só não mencionou que a proposta inicial era de pagar apenas 15 salários mínimo (21.180,00) e agora passou para 30 salário mínimo (42.360) independente do valor que o trabalhador teria a receber, por exemplo quem tinha a receber 400.000,00 agora só vai receber 42.000,00 isto e justo, mesmo que o ministério do trabalho já considerou ilegal está proposta, isto em nenhuma reportagem se falar.