Não é novidade pra ninguém a pretensão do senador Armando Monteiro de disputar o governo de Pernambuco. Ele foi obrigado a adiar por duas vezes esse projeto. Em 2006 pra apoiar Humberto Costa e em 2010 pra apoiar Eduardo Campos. Na última acabou se elegendo senador, e desde que foi eleito que trabalha incansavelmente para viabilizar sua candidatura ao Palácio do Campo das Princesas.
Ele esperava ser o escolhido por Eduardo Campos, condutor da sua sucessão, mas acabou sendo atropelado pelos fatos. Primeiro a candidatura do socialista a presidente, segundo a intenção do PSB de continuar encabeçando a Frente Popular e o maior baque foi o final do prazo de filiações, tanto em nível local quanto nacionalmente.
Armando começou o processo de filiação até com grande articulação, dando destaque para a ida de Romário Dias e Ricardo Teobaldo para o PTB em vez de migrarem para o PSB como se era esperado. Tentou atrair outras lideranças, dentre elas os deputados Tony Gel e Raimundo Pimentel. O primeiro acabou se filiando ao PMDB, enquanto o segundo preferiu continuar no PSB.
Para o pleito de 2014, Armando vê seu leque de alianças restrito ao PTB, PT, PP, PSC e PROS. Juntos, esses partidos possuem pouco tempo de televisão e apenas PTB, PT e PP têm densidade eleitoral.
O fato é que não cabe todo mundo num lado só. Coube a Armando esse papel inglório de oposição a um projeto vitorioso, que ele inclusive fez parte, acreditando numa catástrofe na Frente Popular para ele poder ter alguma chance.
Armando Monteiro deve e precisa ser candidato para se tornar uma liderança política mais forte do que já é. Mesmo tendo poucas chances de vitória, se consolidará como principal opositor do eduardismo em Pernambuco.
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