
Em assembleia realizada hoje, na Câmara de Vereadores, os servidores da saúde de Arcoverde discutiram a proposta apresentada pela Prefeitura e manifestaram forte rejeição ao que consideram um ataque aos seus direitos. O único ponto de concordância entre a categoria e o governo foi a questão do adicional de insalubridade. As informações são do portal A Folha das Cidades.
No entanto, o restante da proposta foi classificado como “imoral” pelo odontologista e sindicalista Marcos Rabelo, que criticou a decisão da gestão municipal de realizar cortes na saúde para beneficiar outras áreas. Segundo ele, a proposta da Prefeitura não atende às necessidades da categoria, que desempenha um serviço essencial para a população.
Além disso, a justificativa da Prefeitura para a falta de recursos foi contestada diante das recentes medidas que criaram cargos na administração municipal. A categoria decidiu levar a questão ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para buscar uma solução.
Diante do impasse, os servidores deliberaram por uma paralisação geral no próximo dia 27, quinta-feira. Além da mobilização, a categoria também pretende intensificar a comunicação com a população para esclarecer os motivos da paralisação e os impactos da atual política de cortes na saúde pública.
Os trabalhadores reafirmam que continuarão lutando por melhores condições de trabalho e valorização da categoria, exigindo que a Prefeitura reveja sua postura e apresente uma proposta mais justa.
A Prefeitura alega em sua proposta várias dificuldades encontradas, como: o sucateamento das unidades de saúde, o descompasso entre receita e despesa impactando a execução das políticas públicas, gratificações indevidas sem a devida base legal e diante dos dados decidiu ajustar o pagamento do MAC para atender todos os servidores efetivos que têm direito, além do pagamento correto da insalubridade, entre outras medidas.
Deixe um comentário