Herdeiro político de Marco Maciel na condição de expoente da escola macielista em Pernambuco, André de Paula começou sua carreira como vereador do Recife em 1988, de lá pra cá foram dois mandatos como deputado estadual, secretário de Agricultura, secretário das Cidades, seis vezes deputado federal, uma vez candidato a prefeito do Recife, presidente do PFL e atualmente presidente do PSD.
Seu nome foi colocado como pré-candidato em 2019 a prefeito do Recife, depois de ter exercido a função de líder do PSD na Câmara dos Deputados. Porém a postulação perdeu força nos últimos meses devido a um ensaio de reaproximação com o PSB.
A questão é que nos últimos dias, na ausência de um nome que anime a oposição para o pleito do Recife, o nome do deputado André de Paula voltou a ser colocado nas rodas de conversa da política pernambucana para o pleito municipal. Na única vez que encabeçou uma chapa majoritária, André de Paula figurou em terceiro lugar em 1992, tendo mais votos que Eduardo Campos no pleito vencido por Jarbas Vasconcelos.
Com a história política na cidade do Recife, sem nenhuma mácula que desabone sua conduta, um grupo de amigos e até mesmo aliados tem defendido que André de Paula seja pela segunda vez candidato a prefeito do Recife em 2020. Partido ele tem, podendo apresentar uma alternativa de centro-direita na capital pernambucana, e poderia inclusive aglutinar integrantes da oposição que não empolgaram nesta fase de pré-campanha.
Se avançar a tese, André de Paula pode representar um fato novo, resgatando a direita recifense e o macielismo que ainda é muito forte na capital pernambucana. A dúvida é se ele teria condições de formalizar o rompimento com o PSB, cuja relação é de altos e baixos.
Deixe um comentário