O deputado federal Anderson Ferreira (PR) afirmou que o perfil mais conservador da Câmara Federal é um dos fatores fundamentais para a aprovação do Projeto 6385/3013, de sua autoria, que institui o Estatuto da Família.
“A Câmara está mais conservadora do que nunca. Tem mais deputados evangélicos, mas também um número maior de não evangélicos que comungam com as nossas idéias. Além disso, o voto no plenário é aberto e a sociedade precisa cobrar o posicionamento dos seus parlamentares”, ressaltou o republicano.
Anderson ressaltou que o crescimento da bancada conservadora ganhou ainda mais força com a eleição do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para presidente da Câmara, até porque ele também é evangélico. “A vantagem que temos é que o presidente comunga com as nossas bandeiras. Sabia que, se ele fosse eleito, teríamos um aliado para levar adiante o Estatuto da Família”, ressaltou.
Conforme o trâmite da Câmara, a Comissão Especial do Estatuto da Família discutirá o tema por 40 sessões deliberativas e caberá a Eduardo Cunha decidir se encaminhará direto para o plenário, caso seja aprovado pelos integrantes do grupo. “Como se trata de um projeto que envolve mais de quatro comissões, como de Saúde, Educação e a CCJ, tudo será decido nela. Na realidade é uma supercomissão”, salientou Anderson Ferreira.
O autor do projeto voltou a destacar a importância de estabelecer parâmetros sobre o que é núcleo familiar, formado por homem e mulher, além dos parentes. “Há uma propagação de uma campanha de um grupo isolado. Daqui a pouco como vai ser a educação dos nossos filhos? O Estado não pode comungar, por exemplo, com a adoção de crianças por pessoas do mesmo sexo. Não se pode permitir que uma minoria dite as regras da maioria”, afirmou o deputado.
Blog da Folha
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