De Alexandre Arraes para Eduardo Campos
Hoje homenageamos Eduardo Campos pelos seus 50 anos, que completaria no último segunda, 10 de agosto. Nesta ocasião, os sentimentos são os mais diversos. A saudade, sempre latente, pulsa mais forte. A gratidão, por outro lado, nos impulsiona a fazer desta marca um dia não de tristeza, mas de celebrar a oportunidade de poder ter construído com Eduardo uma amizade sincera, leal e pautada pelo mais profundo respeito.
A ausência de Eduardo, no âmbito político, sobretudo neste período que atravessa o país, torna o cenário ainda mais nebuloso. Ele sabia animar, motivar e, acima de tudo, trabalhar incessantemente. No entanto, mesmo sem a sua presença física, precisamos, todos nós, nos guiar para enfrentar a crise com o arrojo que o caracterizava.
A falta de Eduardo, do ponto de vista pessoal, é ainda mais dura. A nossa amizade com o ex-governador iniciou-se muito antes do ingresso na vida pública. Esta foi a consequência – e não a causa – da relação que desenvolvemos. Nos conhecemos muito jovens, na faculdade. Dividimos sonhos e partilhamos de uma convivência leve e harmoniosa. A lacuna ficará sempre aberta. É impreenchível. Incompreensível.
Parabéns, Eduardo! Carregaremos teu nome, teu legado, nossa amizade. Aqui, você marcou. Impactou positivamente na vida de tanta gente. Deu esperança e novas possibilidades para aqueles que estavam renegados à miséria, à falta de condições mínimas.