A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) homenageia a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) com uma Sessão Solene em comemoração aos 70 anos da instituição. O evento será realizado no dia 19 deste mês, às 18h. Seguida a Sessão, será aberta a exposição Nabuco de volta pra casa, montada pelo no hall da biblioteca, na entrada do Anexo II da Alepe. As celebrações marcam os 170 anos de nascimento do abolicionista Joaquim Nabuco.
“Homenagear Joaquim Nabuco, patrono da Fundaj e da Assembleia, no ano em que nossa Casa comemora sete décadas e o abolicionista 170 anos, é celebrar a educação. E sem esse norte, o da educação, a sociedade não avançará. O conhecimento é a abolição deste século”, ressaltou o presidente da Fundaj, Antônio Campos
Assim como o Engenho Massagana, onde Nabuco viveu até oito anos, a Alepe é também a Casa de Joaquim Nabuco. Em 1887, o abolicionista foi eleito deputado por Pernambuco. Na exposição que o traz de volta à sua casa, parte de seu acervo pessoal ainda inédito será revelado ao público. Entre eles, um diário pessoal de Nabuco datado em 1888, ano da abolição da escravatura no País.
“Na exposição teremos painéis, linha do tempo de Joaquim Nabuco em pequenos textos, fotografias. Também haverá outro bloco com pensamentos soltos de Nabuco ao longo de sua trajetória, além de vitrines com correspondências, cartões postais, diários e manuscritos inéditos ao público”, explica Albertina Malta, coordenadora de Documentação e Pesquisa da Fundaj.
Acervo
Chegou neste ano à Coordenação-Geral de Estudos da História Brasileira Rodrigo Melo Franco de Andrade (Cehibra) da Fundaj o restante do acervo de Nabuco. Foram mais de 5,6 mil itens, remessa que completa a coleção do Cehibra, totalizando 15.411 documentos históricos. Fotos, livros, cartas, boa parte de cunho pessoal, entre eles álbuns de família e certidões. A primeira doação da família foi feita em 1974.
Com os documentos, a Fundaj concentra quase que a totalidade do acervo de informações coletadas pelo abolicionista ao longo da vida. O Arquivo Privado Joaquim Nabuco, uma das coleções mais significativas da Fundaj, foi reconhecido, em 2008, como “Memória do Mundo Unesco-Brasil 2008”. O Memória do Mundo foi criado para preservar e dar acesso público a documentos de conhecida importância, a fim de proteger e divulgar a memória coletiva da humanidade.
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