Rei é um termo utilizado para justificar tamanha importância de determinada personalidade para o seu povo, temos o Rei Pelé, do futebol, o Rei Luiz Gonzaga, do baião, o Rei Roberto Carlos que dispensa comentários e o Rei Reginaldo Rossi, do brega.
Na última sexta-feira perdemos o Rei do Brega, Reginaldo Rossi. Eu diria que ele não era apenas rei do brega, até porque o termo brega foi um termo pejorativo que encontraram para desmerecer um ritmo que conquistou gerações e corações, cujo maior representante é Reginaldo.
Reginaldo cantou o amor nas suas mais variadas formas. Cantou a mesa de bar, cantou a leviana, cantou Recife e Itamaracá, foi a raposa que desfrutava das uvas, o dia do corno, eu devia te odiar, dentre muitas outras.
Um homem de característica simples que arrebatava corações pelo seu jeito de ser. Um artista em essência que soube romper as barreiras de Pernambuco para conquistar o Brasil e o mundo. Reginaldo foi um dos artistas que mais gostava, talvez por meu pai ser do círculo de amizades dele, e que naturalmente aprendi a ouvir, admirar e respeitar.
A música perdeu um gênio, a cultura um ícone, Pernambuco, um filho. Talvez um dos seus mais ilustres tranquilamente num top dez. Todos nós ficamos órfãos do rei que tinha encantos mil e cantava um pedacinho do Brasil, pra matar a tristeza só nos resta lembrar do quanto ele era e a partir de agora será mais ainda importante para esse povo que tanto precisa de ícones para ajudar a enfrentar a vida.
Reginaldo aproveitou a vida como poderia ser. Viveu na essência do que se considera viver. Um grande exemplo de que por mais problemas que tenhamos não devemos perder nunca a crença em dias melhores.
Você foi embora, mas seu legado ficou… Rei, eu devia tanta coisa a dizer, mas as palavras faltam, então só digo o seguinte: Pernambuco só sabe te amar!
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