Não é de hoje que se percebe a movimentação do secretário de segurança cidadã, Murilo Cavalcanti, no sentido de ser o nome do MDB para uma eventual composição de chapa tendo o deputado federal João Campos. Ele, que já tentou ser vereador em 2004 e obteve 3.813 votos, acredita que é chegada a sua vez para integrar uma majoritária.
A movimentação de Murilo, tentando passar por cima de decisões que competem ao deputado federal Raul Henry, não estaria agradando a cúpula emedebista. Até porque existem outros nomes com envergadura para uma eventual chapa majoritária, como o suplente de senador Fernando Dueire, que não postula posições políticas ou eleitorais, agindo sempre com discrição.
A história política recente mostra que quase sempre quem quer colocar o carro à frente dos bois acaba se perdendo pelo caminho. Em 2014, por exemplo, a indicação do nome para suceder Eduardo Campos acabou caindo para aquele que nunca postulou ser governador, que é Paulo Câmara. Isso serve de exemplo para Murilo e para qualquer outro que esteja querendo se antecipar aos fatos.
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