Muito tem se especulado sobre o candidato do PT ao governo de Pernambuco nas eleições do ano que vem após a derrota acachapante sofrida pela dupla Humberto Costa e João Paulo, candidatos a prefeito e vice, respectivamente, na disputa pela prefeitura do Recife no ano passado.
O partido da presidenta Dilma Rousseff não tem em seus quadros um nome natural, dada a cada vez mais consolidada candidatura de Eduardo Campos ao Palácio do Planalto no ano que vem, portanto, será necessário importar um candidato.
São de Petrolina as chances do PT de disputar com um nome competitivo o Palácio do Campo das Princesas no ano que vem. E atendem pelos nomes dos prefeitos Júlio Lóssio (PMDB) atual e o ex Fernando Bezerra Coelho (PSB) atual ministro da Integração Nacional.
Muito tem se comentado a candidatura de Lóssio a governador pelo PMDB, mas existe uma barreira complexa que é a intervenção no diretório estadual, comandado por Jarbas Vasconcelos e Raul Henry, hoje aliados de Eduardo Campos na disputa pelo Palácio do Planalto no ano que vem.
A ida de Fernando Bezerra Coelho para o PMDB também teria situação parecida com a de Lóssio. Como explicar aos pernambucanos o fato de defenestrar Jarbas Vasconcelos e seu grupo do partido a nível estadual?
Então o caminho mais natural seria a candidatura de Fernando Bezerra Coelho pelo PT, porque FBC é ministro de Dilma com resultados comprovados e não possui mandato eletivo, pode mudar do PSB para o PT sem qualquer ônus e desgaste para o mesmo.
Júlio Lóssio é um nome que vem se consolidando politicamente e sem sombra de dúvidas terá papel fundamental no futuro político de Pernambuco, mas renunciar ao mandato de prefeito de Petrolina para uma disputa duríssima não é lá uma atitude factível.
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