O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) é um dos políticos mais vitoriosos da história de Pernambuco, foi prefeito do Recife por duas vezes com gestões extremamente bem-avaliadas, governador de Pernambuco por duas vezes e bem-avaliado do mesmo jeito de quando foi prefeito e agora é senador da República.
Em 2002 o PMDB indicou a então deputada federal Rita Camata para ser vice na chapa de José Serra do PSDB a presidência da República. No ano que 2006 não formalizou apoio a ninguém, mas Michel Temer então deputado federal e presidente nacional do PMDB por diversas vezes participou de atos da candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) à presidência da República.
Nas duas eleições Jarbas Vasconcelos seguiu o partido, uma formalmente, outra informalmente. Mas seguiu onde sempre esteve: contra o PT. Quem mudou foi o PMDB nacional que em 2010 viu a possibilidade se unir ao PT formalmente e apoiou Dilma Rousseff indicando o vice-presidente Michel Temer.
Naquela eleição Jarbas Vasconcelos disputou o governo de Pernambuco para dar palanque a José Serra no estado. Mais uma vez ficando onde sempre esteve: contra o PT.
Agora o PMDB, aliado de Dilma Rousseff e do PT, que naquela eleição não apoiou o projeto de Jarbas Vasconcelos em Pernambuco, quer intervir no estado como forma de retaliação a aliança entre Eduardo Campos e Jarbas Vasconcelos visando a disputa presidencial do ano que vem.
O PMDB que representava o Movimento Democrático Brasileiro pode agir com uma brutal interferência no diretório estadual apenas para evitar que o partido comandado por Jarbas em Pernambuco não dê o tempo de televisão ao candidato do PSB a governador no ano que vem.
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