
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), anunciou, nessa quarta-feira, 9, que não será mais candidato à Presidência da República na eleição de outubro. Pacheco comunicou ao presidente do seu partido, Gilberto Kassab, sobre a desistência e depois informou publicamente durante discurso no Senado, a saída da disputa.
“Meus compromissos como presidente do Senado e com o País são urgentes, inadiáveis e não permitem qualquer espaço para variedades. Por isso, afirmo ser impossível conciliar essa difícil missão com uma campanha eleitoral presidencial”, declarou o presidente da Casa Alta.
Agora, o caminho ficou aberto à candidatura do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) ao Planalto pelo PSD. O gestor, inclusive, foi derrotado pelo governador de São Paulo, João Doria, nas prévias tucanas do ano passado, abrindo a possibilidade de trocar o seu partido pelo PSD.
Kassab insiste
O presidente do PSD lamentou, nesta quinta-feira, 10, a desistência de Pacheco na corrida presidencial. No entanto, insistiu que a sigla não abre mão de lançar um candidato próprio, abrindo mais espaço para o nome de Leite
Para o UOL, Kassab afirmou que “a candidatura de Rodrigo seria uma extraordinária alternativa para o País. Agora com sua decisão tomada, nós do PSD vamos com calma analisar o quadro. Mas o que está definido é a posição irreversível do partido de ter candidato próprio para presidência da República”.
Vale lembrar que Kassab também tem conversado com o ex-presidente Lula (PT). O petista tenta receber o apoio do PSD para sua candidatura ao Planalto.
Deixe um comentário