A difícil reeleição de Mendonça Filho
Em 2006 Mendonça Filho teve uma chance ímpar de ser governador de Pernambuco e conquistar a reeleição. Acabou perdendo para Eduardo Campos. Optou por disputar a prefeitura do Recife em 2008 pelo DEM e acabou em segundo lugar com 206.827 votos. Nas eleições de 2010 alcançou uma expressiva votação para deputado federal com 142.699 votos, dos quais, 48.327 votos foram no Recife graças ao recall da eleição de prefeito. Mesmo sem o respaldo político e partidário, Mendonça entrou numa nova aventura pela prefeitura do Recife, desgastando sua imagem com três derrotas majoritárias consecutivas. Sendo que a disputa de 2012 diminuiu muito seu capital político, haja vista que começou liderando as pesquisas e acabou em quarto lugar com apenas 19.903 votos. Naquela eleição de 2012, Mendonça teve uma dupla derrota, que foi sua irmã Andrea Mendonça ter ficado em terceiro lugar na disputa pela prefeitura de Belo Jardim, o seu principal reduto eleitoral. Fica evidenciado que Mendonça para as eleições de 2014 reduzirá drasticamente a sua votação em relação a 2010. Se naquele ano ele conquistou quase cinqüenta mil votos para federal na capital pernambucana, é provável que esse contingente diminua para menos da metade por conta do pífio resultado de 2012. Mendonça diferentemente de 2010, não conta com apoios expressivos, como as cidades de Santa Cruz do Capibaribe, Toritama e Lajedo. Em Belo Jardim, ele hoje é oposição, no pleito passado contava com o apoio do prefeito. Então é possível que diminua a votação em relação a eleição passada. Fazendo uma conta rápida, é provável que Mendonça perca por baixo 60 mil votos, podendo até chegar a mais, já que ele acabou se aliando ao seu algoz Eduardo Campos e isso pode não ser muito bem assimilado pelo seu eleitor. É uma situação complexa a do ex-governador que em apenas oito anos pode ter ido do Palácio do Campo das Princesas ao ostracismo de perder uma eleição de deputado federal.
Socorro – Em Araripina os socorristas estariam proibidos de trabalhar devido ao nome que associa a candidata a deputada estadual Socorro Pimentel, adversária de Roberta Arraes por uma vaga na Alepe. Eles teriam que utilizar nas suas fardas os nomes de Salva-Vidas para não haver associação aos adversários do prefeito Alexandre Arraes.
Lula Cabral – No Cabo de Santo Agostinho tem gente dizendo que votou em Vado por causa de Lula Cabral. Agora, depois do fiasco que está sendo a gestão no município, não vota em Lula por causa de Vado.
Fernando Monteiro – Candidato a deputado federal, o empresário Fernando Monteiro (PP) começa a ser visto como um dos favoritos a ganhar a eleição. Ele é candidato com o apoio de toda a engrenagem que fez o seu tio José Múcio Monteiro conquistar cinco mandatos em Brasília.
A dupla – Os deputados Eduardo da Fonte e Cleiton Collins, além de serem aliados e fazerem dobradinhas, possuem outra coisa em comum: são vistos como os prováveis mais votados para deputado federal e deputado estadual, respectivamente.
RÁPIDAS
Maviael Cavalcanti – O deputado Maviael Cavalcanti (DEM) já tinha reeleição dificílima para a Alepe. Para piorar ele chegou a desistir de disputar mais um mandato e acabou voltando atrás. Com isso perdeu apoios significativos. Os mais otimistas dizem que ele alcança 25 mil votos.
Datafolha – Teremos na próxima quinta-feira a pesquisa do instituto Datafolha sobre a eleição para governador e senador. O resultado será divulgado no NETV segunda edição da Globo Nordeste.
Inocente quer saber – Aluisio Lessa chamou o prefeito de Bodocó Danilo Rodrigues de PSB do Paraguai. Será que após Danilo declarar apoio a Rodrigo Novaes (PSD) e Tadeu Alencar (PSB) ele continua achando o mesmo?
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