O prédio, na rua da Aurora, no bairro da Boa Vista, aguardava o aval desses importantes órgãos, por tratar-se de um importante exemplar do patrimônio histórico pernambucano. Diversos esforços foram empreendidos para que o Projeto Arquitetônico pudesse finalmente sair do papel.
O palácio guarda 60 milhões de documentos catalogados, além do mobiliário histórico e obras de arte. Entre o acervo protegido pela instituição, estão leis, petições, atas de reuniões, fotografias e outros documentos que revelam um pouco da história do legislativo pernambucano.
Tombado pelo patrimônio estadual, o imóvel abrigou a Alepe de 1º de março de 1875 a 1° de agosto de 2017, quando foi transformado em museu. Para o prédio histórico foram pensados projetos de Museologia, Luminotecnia, Paisagismo, Acessibilidade e propriamente de Arquitetura e Restauro para recuperar a história da Casa Joaquim Nabuco.
Já foram também contratadas as empresas que entregarão os Projetos Executivos e Complementares de Engenharia, o que inclui os detalhamentos dos serviços a serem contratados e o cronograma físico financeiro para realização da obra, segundo a Superintendente Administrativa da Alepe, Juliana Figueiredo.
“Com o advento da restauração e reinauguração do Palácio Joaquim Nabuco, agora como Museu, acreditamos que a sociedade pernambucana será presenteada com um importante equipamento histórico, que traz em sua rica leitura a memória de acontecimentos cruciais na trajetória política, social e cultural do nosso estado e do nosso país”, sublinha o primeiro secretário, deputado Clodoaldo Magalhães.
A edificação por si só já é um grande ícone da arquitetura Neoclássica no país, compondo de forma harmônica a ambiência de um conjunto arquitetônico bastante representativo da influência da arquitetura européia no Brasil do século XIX.
“Disponibilizar essa importante edificação para a visitação e estudo é oferecer uma oportunidade inédita de contemplação da nossa história, sendo uma grande contribuição desta Casa Legislativa à sociedade pernambucana.”, afirma Clodoaldo Magalhães.
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