Eduardo Campos mais perdido que cego em tiroteio
Auto-confiança, capacidade de persuasão, imagem de bom gestor, etc. Esses foram atributos que Eduardo Campos começou a repassar para o eleitorado ainda em 2006 quando disputou e venceu o governo de Pernambuco. Quando assumiu em 2007 e ao longo dos últimos sete anos, Eduardo só fez crescer política e eleitoralmente. Tanto que em vez de disputar uma confortável e tranquila cadeira no Senado, acabou indo para a disputa presidencial. Hoje, 1 em cada 10 brasileiros votam no ex-governador de Pernambuco. Mas ele ainda não conseguiu encontrar o eixo da sua campanha. Ora é representante da nova política, ora é político tradicional, algumas vezes diz que vai aposentar as raposas da política mas segue junto de Inocêncio Oliveira, Severino Cavalcanti e outras figuras políticas que muita gente faz questão de se afastar. Nesta eleição fez aliança com Deus e o Diabo. Em Pernambuco se juntou ao PMDB de Jarbas Vasconcelos, que tanto combateu. No Rio de Janeiro se juntou ao PT de Lindbergh Farias, em São Paulo ficou com o PSDB de Geraldo Alckmin, em Minas Gerais lançou a candidatura de Tarcísio Delgado ao governo daquele estado. No Rio Grande do Sul teve grandes chances de ser apoiado pela senadora Ana Amélia, candidata a governadora que lidera todas as pesquisas, mas por um veto de Marina Silva acabou apoiando José Ivo Sartori. Enfim, Eduardo demonstra como candidato a presidente, dadas essas alianças esdrúxulas onde ele só aparece ser mais do mesmo, que se vier a se eleger presidente não fará nada diferente do que já fizeram o PT e o PSDB. A prova disso é a mudança do discurso conforme a música. Primeiro disse em Araripina que quando fosse buscar a reeleição não faria terrorismo eleitoral dizendo que adversários iriam acabar com o Bolsa-Família. Quando esteve anteontem na sabatina do UOL afirmou que não almeja buscar a reeleição. Deixando claro o lado contraditório do ex-governador e a prática de dançar conforme a música contando para cada público uma história diferente. Assim ele não chegará a lugar nenhum.
Simone Santana – A médica Simone Santana, esposa do prefeito de Ipojuca Carlos Santana (PSDB) será candidata a deputada estadual pelo PSB. Ela tentará ocupar a cadeira do marido que foi deputado estadual por dois mandatos.
Miguel Coelho – Candidato a deputado estadual pelo PSB, o advogado Miguel Coelho possui apenas 23 anos. Ele buscará ser o interlocutor de Fernando Bezerra Coelho, seu pai, com a Casa Joaquim Nabuco.
Silvio Costa Filho – Agora na oposição o deputado Silvio Costa Filho terá que mostrar jogo de cintura para repetir a votação de 2010 quando foi reeleito para a Alepe com mais de 80 mil votos. Silvinho busca o terceiro mandato na Alepe.
Sebastião Oliveira – Candidato a deputado federal, Sebastião Oliveira busca suceder o primo Inocêncio na Câmara dos Deputados. Inocêncio foi deputado federal por dez mandatos e esse ano acabou desistindo de tentar a reeleição.
RÁPIDAS
Aécio Neves – O senador Aécio Neves tem conseguido apoios importantes de dissidências de partidos que estão na coligação de Dilma Rousseff.
Wolney Queiroz – Contrariando o diretório nacional do PDT que decidiu ficar com Armando, o deputado Wolney Queiroz tem se mostrado um aliado fiel de Paulo Câmara, Fernando Bezerra Coelho e Eduardo Campos.
Inocente quer saber – Em quem votará Eduardo Queiroz Monteiro para governador?
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