Daniel Coelho defende múltiplos palanques em 2022
O deputado federal Daniel Coelho, presidente estadual do Cidadania, participou do Folha Política e avaliou os rumos da oposição em Pernambuco para 2022. Na avaliação do parlamentar, será importante que a oposição se fragmente em diversas candidaturas a governador com o objetivo de chegar ao segundo turno.
A proposta de Daniel, que é diferente do que ele defendia para prefeito do Recife, quando projetava unidade na oposição, esbarra num grande obstáculo, que é o fato de que diferentemente de 2020, em 2022 para tentar uma vaga majoritária muitos nomes arriscariam seus respectivos mandatos, o que é algo difícil de acontecer, uma vez que com o fim das coligações proporcionais, os partidos terão que lançar seus principais quadros para federal ou estadual em 2022.
No âmbito da oposição, existem pelo menos três nomes lembrados, que são Anderson Ferreira, Miguel Coelho e Raquel Lyra, todos prefeitos de cidades importantes que teriam que renunciar para pensar na disputa de 2022 para o Palácio do Campo das Princesas. É pouco provável que os três prefeitos renunciem ao mesmo tempo para se enfrentar. Na própria oposição, nomes como Armando Monteiro e Mendonça Filho são tidos como opções para deputado federal e não para cargos majoritários, como em eleições anteriores.
Faltando menos de dois anos para o processo eleitoral, que deverá ocorrer em outubro de 2022, a oposição demonstra, pela fala de Daniel Coelho e pelas próprias avaliações de bastidor, que não será tarefa fácil apresentar uma candidatura competitiva para contrapor o projeto encabeçado pelo PSB. E se houver a fragmentação será algo ainda mais prejudicial para os opositores em Pernambuco.
Choque de gestão – O prefeito eleito do Recife João Campos (PSB) anunciou a fusão de algumas secretarias, bem como a redução de mais de 200 cargos comissionados. O gestor pretende desburocratizar alguns setores da prefeitura e possibilitar uma maior eficiência aos processos administrativos da cidade.
Cara-pintada – O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deferiu o registro de candidatura de Lindbergh Farias (PT), vereador eleito do Rio de Janeiro (RJ) em 2020. O TSE reverteu decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio de que o ex-senador estaria inelegível devido a uma condenação por ato doloso de improbidade. Lindbergh foi líder dos caras-pintadas, como presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), no impeachment de Collor em 1992.
Bilhão – O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), divulgou balanço dos processos. Na Operação, foram arrecadados cerca de R$ 956 milhões no pagamento das multas fixadas em 120 acordos de colaboração premiada com investigados.
Retorno – O ministro José Mucio Monteiro deixa o Tribunal de Contas da União (TCU) com um grande retorno financeiro ao país. Relatório de Atividades do TCU revela que o benefício financeiro total das ações do TCU, no terceiro trimestre de 2020, atingiu o montante de R$ 9 bilhões. O valor é 19 vezes maior que o custo de funcionamento do TCU no período (R$ 492 milhões).
Inocente quer saber – O rompimento entre Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre é definitivo?
Gilson Higino diz
Ainda falta 2 anos, e mau terminou a eleição municipal, já estão pensando em 2022,vão levar outra surra.
ZANONI CORREIA DA Silva diz
Esse cidadão (ele é do Cidadania) arrombou com o trabalhador na reforma trabalhista, votando a favor do corte de direitos…não vai ser reeleito, não!!!