A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou a Lei que denomina como “Rodovia Dom Henrique Soares da Costa” a PE-096, que liga os municípios de Palmares a Barreiros e faz parte da Diocese de Palmares, de onde Dom Henrique foi bispo. A iniciativa de criação do Projeto de Lei foi do deputado estadual Clodoaldo Magalhães (PSB), também primeiro-secretário da Alepe. A Lei de nº 17.096 foi promulgada no último dia 29 de outubro.
De acordo com o deputado Clodoaldo Magalhães, o objetivo é prestar uma homenagem (in memoriam) a quem tanto fez pelo povo da Mata Sul Pernambucana, denominando uma importante rodovia daquela região com o nome de Dom Henrique Soares. “Um grande homem do episcopado brasileiro, que tão bem serviu à Igreja Católica no Brasil”, comentou.”
Dom Henrique Soares da Costa nasceu em Penedo, cidade alagoana, no dia 11 de abril de 1963. Ordenado sacerdote em 1992, em 1º de abril de 2009 foi nomeado pelo Papa Bento XVI bispo-auxiliar da Arquidiocese de Aracaju e, no dia 19 de março de 2014, o Papa Francisco o nomeou bispo da Diocese de Palmares, onde cumpriu sua missão não apenas como guia espiritual, mas também como um grande agente de transformação social, levantando discussões importantes acerca dos problemas vividos pela comunidade.
Em pouquíssimo tempo cativou o Povo da Mata Sul Pernambucana. “Ele falava com emoção e convicção, transmitindo verdade e simplicidade a todo instante, e acolhendo a todos que o procuravam com seus sábios ensinamentos”, comentou Clodoaldo Magalhães. Por causa disso, inclusive, Dom Henrique Soares foi homenageado, ainda em vida, na Alepe, que lhe concedeu, em 2015, o Título Honorífico de Cidadão Pernambucano, por indicação do próprio Clodoaldo.
Cidadania que ele abraçou e honrou até o final de sua vida, quando faleceu aos 57 anos de idade, no dia 18 de julho de 2020. Apesar de sua precoce partida, sentida por milhões de católicos do Brasil e do mundo, deixou um enorme legado. Por um lado, em razão do apostolado que desenvolvia intensamente por meio da internet, e, por outro, sobretudo pela dedicação ao seu rebanho. Nos seis anos em que conduziu o povo de Deus da Diocese de Palmares, Dom Henrique sempre esteve junto ao seu clero, sendo, como ele mesmo afirmava, “pai e pastor”.
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