Gustavo Matos diz que a atual gestão abandonou a periferia da cidade*

O candidato a prefeito de Camaragibe Gustavo Matos (MDB), da coligação União Pela Transformação de Camaragibe, cumpriu agenda extensa neste fim de semana, nas comunidades de Jardim Primavera, Tabatinga e João Paulo II.

Percorrendo as ruas dos bairros, Gustavo identificou as questões mais complexas locais, e foi cortejado por populares e correligionários, que agradeceram a presença dele na comunidade.

Na ocasião, Gustavo ouviu inúmeras reclamações dos moradores, desde a ausência de médicos do Cemec – Centro de Especialidade Médica, além da falta de água e saneamento básico nas residências. Os moradores se queixaram também dos vários pontos de risco em morros e encostas. O aposentado Severino Menezes, de 74 anos, disse que a prefeitura faz uma administração péssima.

“Aqui na Tabatinga pra encontrar um médico é a coisa mais difícil do mundo. Falta remédio e o atendimento não presta. Eu acredito que seu Gustavo resolva essa situação e olhe pra gente que se sente esquecido”, disse Severino.

As comunidades estão localizadas no subúrbio da cidade. Ambas enfrentam a questão da violência urbana como um dos principais problemas sociais. A dona de casa Maria Aparecida, 53 anos, falou que a Tabatinga precisa de mais policiamento.

“O problema de insegurança aqui existe e não temos polícia nas ruas. Precisamos  de um prefeito que olhe mais para a gente com amparo e cuidado”, desabafou.

Gustavo Matos disse que os problemas enfrentados pelas comunidades de Jardim Primavera, Tabatinga e João Paulo II são antigos, e as gestões anteriores nunca resolveram.

“Vamos cuidar da segurança pública com um plano participativo, que envolve Federação, policias Civil e Militar e Guarda Municipal. A comunidade é indispensável na construção desse processo de pacificação nos bairros. Já com relação ao Cemec, vamos promover uma verdadeira revolução na saúde de Camaragibe, humanizando o atendimento, trazendo equipamentos e valorizando o profissional, justamente para evitar o constrangimento que o seu seu Severino passou de não ter remédio e nem médicos”, assegurou Gustavo.