Nos últimos dias foram divulgadas quatro pesquisas sobre a eleição presidencial, Datafolha, Ibope, Vox Populi e Sensus.
Dos quatro levantamentos, apenas o Vox Populi, historicamente ligado ao PT, apontou vitória de Dilma no primeiro turno, porém, dentro da margem de erro.
Os demais institutos confirmaram a tendência de segundo turno entre Dilma Rousseff e Aécio Neves, consolidando mais uma vez a polarização PT x PSDB, assim como nas últimas cinco eleições presidenciais.
A candidatura de Eduardo Campos que se tinha uma esperança de quebrar a polarização dos maiores partidos do país, até agora não passou de um sonho de verão. Nada que não possa mudar, mas como eleição é tendência, hoje ela é do candidato do PSB ficar na terceira posição. Mesmo que cresça um pouco, no momento ele não aparenta ter fôlego para suplantar Aécio Neves.
Por mais que a aprovação de Dilma esteja caindo vertiginosamente, bem como suas intenções de voto, não dá para considerar a hipótese da presidente ficar fora do segundo turno.
Não que Dilma signifique uma boa gestão do governo federal, mas que o partido que está no governo possui mecanismos de construção de uma candidatura que opositores não possuem, ainda que possuam bom discurso e boa imagem.
A fotografia do momento aponta para um segundo turno Dilma Rousseff e Aécio Neves, com vantagem da petista de cinco pontos. Mas por todo aparato que o PT possui, é conveniente considerar que as chances do partido continuar no poder a partir de 2015 passam por uma vitória no primeiro turno, liquidando a fatura.
Um segundo turno ainda que contra o PSDB pode ser fatal para as pretensões do PT. Porque a perspectiva de mudança que as pesquisas qualitativas apontam não condizem com mais quatro anos do partido após ter passado doze no Planalto.
Vamos ver os próximos capítulos!
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