O deputado estadual Alberto Feitosa enviou ao Presidente da República Jair Bolsonaro um pedido de intervenção na saúde pública de Pernambuco. No documento, o parlamentar alega que o Estado se encontra em situação caótica no sistema de saúde e é incapaz de lidar com o crescente número de casos de pessoas infectadas e mortes pelo novo Coronavírus. O pedido de intervenção, assinado também pelo advogado Rubem Brito, do grupo Bolsonaro PE, é justificado “pôr termo a grave comprometimento da ordem pública”, prevista no Art.34, inciso III, da Constituição Federal. Feitosa apresenta também no pedido outros motivos que o levaram a tal decisão, como irregularidades na compra de respiradores, falta de profissionais de saúde, que estão aparecendo como o maior índice de contaminados no Brasil; UTI’s e escassez de leitos nos hospitais, com os de campanha funcionando com apenas 40% da sua capacidade. Uma indicação para a intervenção também foi feita para ser analisada na Assembleia Legislativa.
“A intervenção federal neste momento pode ser a melhor alternativa para que não percamos mais vidas no Estado. O que estamos acompanhando é a falta de planejamento e medidas adotadas pelo Governo do Estado e pela Prefeitura do Recife que se mostraram inteiramente ineficientes. O sistema de saúde está sucateado, faltam profissionais de saúde nos hospitais, esses profissionais aparecendo como o maior índice de contaminação no Brasil; medicamentos, leitos de UTI’s e os que existem já com 98% de taxa de ocupação. Os hospitais de campanha apenas com 40% da sua capacidade em funcionamento, pessoas na fila de espera para serem colocadas em Unidades de Terapia Intensiva. A última irresponsabilidade foi a compra dos respirados a uma empresa de Pet Shop, feita pela Prefeitura do Recife, onde o único teste realizado foi feito em porcos e somente após 30 dias da aquisição pela gestão municipal. Isso é um absurdo!”
No documento, o deputado ainda apresenta a informação que Pernambuco hoje figura como o segundo estado com mais casos na Região Nordeste, saindo na frente, inclusive, de países como Córeia do Sul, Argentina, Grécia e Bolívia.
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