Hoje havia estranhado a declaração de Fernando Bezerra Coelho de que o PSB poderia apoiar o PT na disputa presidencial num eventual segundo turno, principalmente diante da aliança estratégica firmada entre PSB e PSDB para a disputa.
Com o crescimento de Aécio Neves na pesquisa do Datafolha fica evidente a ampliação do acirramento entre PSDB e PT a partir de então. Quando um político de alta patente no PSB dá a declaração que deu, dá margem para que o PT preserve Eduardo do tiroteio.
O que nos leva a crer que essa afirmação de FBC nada mais foi do que um argumento para preservar Eduardo Campos de possíveis petardos que iria receber do PT. Com essa janela aberta, mesmo podendo melindrar o PSDB, fica claro que a estratégia é se preservar.
Eduardo segue apostando na tese que o elegeu governador em 2006. Crescer sem incomodar os dois principais postulantes para dar “o tiro de misericórdia” em setembro e disputar com Dilma Rousseff a segunda etapa da eleição.
Também não é interessante pra Eduardo que Aécio se eleja presidente. Caso o tucano logre êxito em tese teria oito anos pela frente para comandar os rumos do Brasil. Já Eduardo ficaria em vias de coadjuvância. Será que valeria a pena se ele pode protagonizar 2018?
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