“Isso é um escândalo!”. O deputado estadual Alberto Feitosa externou sua indignação com a pauta de votação da sessão remota da Assembleia Legislativa desta quinta-feira (30). Às 22h20, desta quarta-feira (29), o parlamentar recebeu mensagem através do WhatsApp informando que os deputados votariam a prestação de contas do Governador do Estado referentes aos anos de 2014, 2015 e 2016. Feitosa questionou a falta de tempo para analisar as matérias e considerou precipitada a votação das contas, informadas na noite do dia anterior que seriam apreciadas, classificando como inaceitável e inadmissível. “Um verdadeiro golpe à sociedade”.
O deputado fez um apelo para que o presidente da Casa, Eriberto Medeiros, não coloque as matérias em votação, afirmando que o Governo tem votos suficientes para que as contas sejam aprovadas e que não precisa se aproveitar desse momento de pandemia para fazê-lo. “Onde está a transparência?”, questionou Feitosa.
Segue abaixo nota completa:
Isso é um escândalo! Em plena pandemia do novo Coronavírus, votar em audiência remota (vídeoconferência) três contas do governo/GOVERNADOR e só comunicando aos deputados por mensagem por WhatsApp, às 22h20, da véspera da votação é INACEITÁVEL E INADMISSÍVEL. O que se quer esconder? Por que assim, com todos os trabalhos da Alepe praticamente paralisados? Isso é um verdadeiro GOLPE à sociedade. Onde está a transparência? Para que isso? Fica difícil votar matéria tão relevante com tamanha falta de avaliação e precipitação. É muito ruim para a imagem do nosso Poder Legislativo e principalmente para o Governador, eu quero crer que ele não precisa disso.
Isso não pode ir adiante!
Isso será um escândalo NACIONAL! Pernambuco, a Alepe e o Governador não precisam disso!
Faço aqui um apelo ao Presidente Eriberto Medeiros, a meus pares e ao Governador que não façam isso dessa maneira. O governo tem votos suficientes para aprovar essa matéria, nem, a meu ver, tem nada que precise se utilizar desse momento para aprovar essas contas. Findo! Não precisa de tamanha aberração política, legislativa, processual e de opinião pública que justifique essa matéria.
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