Sergio Moro é um importante pilar do governo Bolsonaro
A tarde desta quinta-feira foi marcada pela divulgação de um suposto pedido de demissão do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, por conta de uma possível troca no comando da Polícia Federal, o que caracterizaria uma ingerência do presidente Jair Bolsonaro nas funções do ministro Moro.
Bolsonaro sabe que se não fosse a operação Lava-Jato e a punição de um sistema que dilapidou os cofres públicos, talvez ele não tivesse chegado à presidência da República e que a atuação de Moro foi fundamental para o êxito da Lava-Jato no Brasil.
Demiti-lo seria desmontar o seu governo e jogar para o ringue eleitoral um forte adversário em 2022. Manter Moro no ministério da Justiça é vital para o governo Bolsonaro, mais do que isso, deixa o presidente com duas opções para o médio prazo, que seria a indicação de Moro para o Supremo Tribunal Federal ou ter uma chapa com seu principal ministro na vaga de vice. Portanto, é imprescindível para a sobrevivência política do presidente continuar com um de seus principais ativos que é Sergio Moro.
Diferentemente de Mandetta, que poderia ser substituído a qualquer momento, Moro é um ator estratégico do país, que poderá implodir o governo com sua saída e passar a ser um presidenciável fortíssimo em 2022. Na verdade, ele já é um nome competitivo, mas a sua permanência no governo adia qualquer projeto presidencial para 2026.
Mandado – Juristas avaliam que o mandado de segurança, no Supremo Tribunal Federal (STF), para denunciar Jair Bolsonaro por crime de responsabilidade, é “manifestamente incabível”. O mandado, protocolado por dois advogados na última segunda (20), quer que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), analise o pedido de impeachment de Bolsonaro. “A abertura de impeachment é ato político privativo do presidente da Câmara. O Judiciário não pode interferir”, diz um advogado. A decisão será do decano do STF, Celso de Mello.
Podcast – Nesse período em que parte dos servidores estão em home office, a Cehab tem produzido semanalmente um podcast para comunicação interna. Com a participação do diretor presidente Bruno Lisboa, o material busca levar informação, dicas para o período de isolamento e entretenimento.
Semelhança – O deputado Alberto Feitosa usou a sessão virtual da Alepe nesta para fazer um comparativo do discurso feito pelo presidente Jair Bolsonaro no último domingo, durante a comemoração do Dia do Exército, com frases ditas por Eduardo Campos durante a pré-campanha presidencial de 2014. Segundo o parlamentar, as falas dos dois se assemelham, mesmo que em períodos diferentes, e são uma defesa do povo, da democracia e da liberdade.
Visita – A convite do prefeito Anderson Ferreira (PL), o presidente do TCE, conselheiro Dirceu Rodolfo foi conhecer de perto a estrutura da unidade hospitalar que está sendo constituída para atender às vítimas de Covid-19 em Jaboatão dos Guararapes.
Inocente quer saber – As eleições municipais deste ano poderão ter suas datas mantidas?
RONALDO PASSOS diz
Eleições normais na sua agenda pré definida e Coronavírus derrotado.
William Pontes diz
Moro, o ex-ministro que acreditou numa nova política, e se deparou numa velha e retrógrada, ou seja, uma política baixo clero. Uma política que traz para o Planalto e as empresas os partidos mais corruptos do país e seus agentes. A saída do diretor da PF fará com que seja nomeado um amigo do peito dos filhos que os protegerá das falcatruas e fake news. A PF está na antesala do Planalto ao chegar no comandante mor das fakes: Carluxo. Moro vai colocar uma nódoa na sua biografia? Com a palavra o blogueiro engajado. Vamos esperar hoje os retuites antiMoro