Um projeto de lei do deputado federal Eduardo da Fonte propõe que reajustes nos preços dos planos de saúde coletivos passem por aprovação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Hoje, apenas os planos individuais têm o limite de reajuste estabelecido pela agência. O aumento no preço dos planos coletivos e empresariais são definidos pelas operadoras e administradoras, sem qualquer limite de valores.
O deputado destaca que apenas 20% dos planos de saúde dos brasileiros que têm o serviço são individuais, contra 80% que são coletivos. Nos últimos anos, o reajuste para clientes dos planos coletivos foi bem acima do praticado para quem tem o plano com o preço regulado pela ANS.
“Não podemos deixar que a maioria dos clientes de planos de saúde tenha que pagar quase o dobro em reajustes que muitas vezes são até abusivos. No período 2018/2019, o aumento no preço para quem tem o plano regulado pela ANS foi de, em média, 10%. Já nos planos coletivos, 19%. Como um idoso ou um pai de família pode ficar tranquilo sem ter a quem recorrer contra esses aumentos absurdos? Precisamos que essas pessoas tenham tranquilidade e isso virá com limites estabelecidos pela ANS”, declarou Eduardo da Fonte.
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