Pelos nossos cálculos o chapão da Frente Popular que apoiará Paulo Câmara deve eleger cerca de 17 deputados federais, enquanto a coligação que apoiará Armando Monteiro deve ficar com 7 vagas. Uma vaga pode ficar com o G6 liderado pelo PSL de Luciano Bivar.
Mendonça Filho (DEM) e Augusto Coutinho (SDD) ainda não definiram qual caminho tomarão na eleição de outubro. De fato a última conversa que tive com o presidente do DEM (no carnaval) e o presidente do SDD (no velório de Sérgio Guerra), consistia em que havia ainda uma indecisão.
Mendonça tem um potencial de votos aparentemente maior que Augusto, podendo ter cerca de 90 mil votos para federal e se eleger na chapa de Paulo Câmara, o que poderia consolidar esse apoio ao candidato do PSB.
Já Augusto tende a alcançar 70 mil votos, o que nos leva a considerar que no chapão do PSB suas chances de vitória são complexas. Podendo levar sim o Solidariedade para o palanque de Armando Monteiro.
Está bem claro que tanto Mendonça quanto Augusto preferiam ficar com a candidatura do PSB, sobretudo pelo desconforto que seria estar ao lado de um candidato apoiado pelo PT. Mas a lógica eleitoral e consequentemente a sobrevivência política podem levar os dois cunhados a se dividirem nesta eleição.
A essa altura do campeonato a divisão seria o melhor caminho, ficando Mendonça com Paulo Câmara e Augusto Coutinho com Armando Monteiro. Mas essa decisão é de foro íntimo de cada um e precisa ser respeitada.
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