Quando parecia que toda a Frente Popular iria pra rua com a candidatura de Paulo Câmara, um movimento inesperado aconteceu. O vice-governador João Lyra Neto teria ficado chateado porque Eduardo Campos não tratou da eleição com ele.
Conforme havia escrito antes, não esperava que João Lyra Neto fosse criar problema. Ele próprio já havia dito que não seria problema para a escolha do candidato, dando a entender que aceitaria a escolha que Eduardo decidisse. Depois se justificou dizendo que não era nada disso, que ele estava no jogo porém não iria ficar buscando a indicação na imprensa.
O vice-governador e o agora candidato a senador Fernando Bezerra Coelho firmaram um pacto de que um só aceitaria o outro como o escolhido por Eduardo Campos. Porém, FBC como ganhou uma possibilidade real de ter oito anos de mandato, recuou da ideia que a ele só interessaria a cabeça de chapa.
Faltou combinar com o vice-governador da sua escolha. O candidato do PSB ao Senado foi chamado as pressas ao Palácio para tentar demover João Lyra dessa ideia fixa. Pra completar o DEM e o Solidariedade afirmaram que só apoiariam a postulação de Fernando Bezerra Coelho a governador.
Esses ajustes que não estavam na agenda de Eduardo Campos obrigaram o governador a adiar o anúncio da chapa que seria nesta sexta-feira para a próxima segunda-feira. FBC foi convocado para amanhã ter uma conversa olho no olho que seja conclusiva com o vice-governador para que na segunda-feira todos os envolvidos no processo de escolha assinem uma moção de apoio a Paulo Câmara governador, Raul Henry vice-governador e Fernando Bezerra Coelho senador. Tentando evitar qualquer ruído de comunicação que possa prejudicar o projeto da Frente Popular.
Uma coisa Eduardo já decretou: não volta atrás na formação da chapa.
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