PT e PTB precisam entregar os cargos.
Após a entrega dos cargos que detinha no governo federal o PSB se desprendeu do PT para viabilizar a pré-candidatura de Eduardo Campos à presidência da república. Em Pernambuco já está cristalino como a água que o PSB terá candidato próprio a governador de Pernambuco, naturalmente mandando o senador Armando Monteiro e o PTB para a oposição, o mesmo ocorre com o PT. Em 2012 o partido dos trabalhadores detinha a prefeitura do Recife e acabou perdendo para o PSB. Mesmo assim preferiu continuar integrando o governo do PSB tanto na PCR quanto no nível estadual. PT e PTB já foram empurrados pra oposição e ainda não se deram conta. Os projetos deles são antagônicos ao projeto do PSB, o que justifica o rompimento imediato das duas siglas com Eduardo, sob pena de ficarem desmoralizados e carregarem a pecha de oportunistas e apegados a cargos em vez de detentores de projetos viáveis para desenvolver o estado de Pernambuco em faixa própria. A candidatura do senador Armando Monteiro a governador pelo PTB é praticamente fato consumado, e deve contar com o apoio do PT para tentar viabilizar este projeto. Além deles, devem seguí-los o PP do deputado Eduardo da Fonte, o PSC do deputado Silvio Costa e o PROS do deputado José Augusto Maia. Algumas legendas menores também podem embarcar neste projeto. Mas é preciso reiterar que ele só terá condições de fazer frente ao projeto do PSB estadual se a ruptura com os socialistas for imediata.
Fernando Bezerra Coelho – Mais uma vez o agora ex-ministro ganhou força pra ser o candidato do PSB a governador. Largar a Integração Nacional, sobretudo no ritmo que FBC vinha, é um sinal claro que ele só fez isso pra disputar o governo de Pernambuco com o aval de Eduardo.
Chapas – Considerando o novo rearranjo político local, a frente liderada pelo PSB deve eleger 18 deputados federais, já a liderada pelo PTB deve emplacar 6. Vale lembrar que serão apenas 24 deputados federais eleitos em 2014. Os números podem mudar de acordo com as alianças que podem ser celebradas daqui pra junho do ano que vem.
PSB – A aliança celebrada entre Eduardo Campos e Marina Silva visando 2014 surpreendeu a todos. Foi uma das jogadas mais inteligentes da história da política brasileira. Marina não viabilizou a Rede e poderia migrar pra uma sigla pouco representativa, com pouco tempo de televisão iria desidratar e sair menor do que entrou.
PSDB – Conforme antecipado nesta coluna o PSDB deve mesmo integrar a coligação que sustentará a candidatura do PSB a governador. Resta saber como ficarão os deputados Daniel Coelho, Betinho Gomes e Terezinha Nunes que fazem dura oposição ao PSB na Alepe.
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