O governador Paulo Câmara realizou a abertura, nesta terça-feira (29.10), do encontro com técnicos e cientistas que estão acompanhando o vazamento de óleo nas praias do litoral nordestino. A iniciativa, promovida pela Academia Brasileira de Ciências (ABC), alia ciência e tecnologia no Brasil para contribuir com soluções para o caso e combate aos eventuais problemas que surjam na região a partir do desastre ambiental. Paulo Câmara destacou a importância dessas parcerias e detalhou o fluxo de ações que vem sendo realizadas pela sua gestão.
“Vamos discutir com os setores que estudam, que fazem pesquisa, não apenas de Pernambuco, mas dos Estados também atingidos pelo vazamento. Pernambuco lançou, na última semana, um edital para pesquisa justamente para investigar essa questão, além dos possíveis impactos para o meio ambiente. Mas a troca de experiências e a articulação dos municípios que estão sofrendo desse mesmo tipo de dano é fundamental para se planejar”, explicou o governador.
Segundo Paulo Câmara, ações de curto prazo estão sendo executadas, como a limpeza, o recolhimento, a preservação e a busca para que o óleo não chegue mais às praias. “Temos também que cuidar dos médio e longo prazos. Vemos claramente, em alguns locais, que já houve dano, e temos que superar etapas, sem deixar de planejar. A presença da Academia, assim como das agências de pesquisa de fomento, é fundamental para esse processo, que não vai ser rápido e que vai exigir de cada governo a capacidade de tirar as ações do papel”, argumentou.
A reunião contou com a presença dos reitores de três universidades do Estado (Universidade Federal de Pernambuco, Universidade Federal Rural de Pernambuco e Universidade Católica de Pernambuco) e de secretários de Meio Ambiente dos Estados atingidos. Também estiveram presentes o vice-presidente da Associação Brasileira de Ciências no Nordeste e Espírito Santo, Jailson Andrade, e técnicos, pesquisadores e cientistas da Academia e dos Estados afetados.
Marcaram presença ainda os secretários estaduais José Bertotti (Meio Ambiente e Sustentabilidade), Alexandre Rebêlo (Planejamento e Gestão), Aluísio Lessa (Ciência, Tecnologia e Inovação) e André Longo (Saúde), além de representantes das Fundações de Amparo à Pesquisa dos nove Estados do Nordeste atingidos pelo vazamento, cientistas especialistas em áreas de biologia marinha, química, oceanografia, saúde, educação ambiental e direito ambiental indicados pela Academia e técnicos e cientistas do Estado de Pernambuco que já estão acompanhando a situação.
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