“O Brasil precisa de um novo pacto social e de um novo pacto politico. Só assim conseguiremos quebrar o ciclo de expectativas negativas. Para isso, são necessários gestos, atitudes e um entendimento político sintonizado com o grito das ruas”. A avaliação foi feita pelo governador Eduardo Campos, ao participar de debate promovido pelo Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de São Paulo (Secovi), nesta quinta-feira (22/08).
“O que está posto diante do Brasil é a necessidade de ideias que renovem a esperança de que o País vai viver um novo ciclo de crescimento e de afirmação da cidadania. Estamos em busca de uma agenda nova, que expresse um novo pacto social e um novo pacto político”, completou o governador.
Eduardo lembrou de momentos de dificuldade que o País passou e que serviram para o Brasil avançar – situação esta que deve servir como referência para o atual cenário. “Em outros momentos, até mais difíceis, construímos pactos como o que nos levou a superar o regime autoritário, o que nos permitiu estabilizar a economia, e o pacto, conduzido pelo presidente Lula, para reduzir as desigualdades. Esse pacto começa por fincar na agenda pontos concretos que nos permitam atender o desejo da sociedade de um novo pacto politico que represente a renovação, oxigenação, mudanças de prática política”, disse Eduardo.
Na visão do governador de Pernambuco, a atual conjuntura traz a necessidade de se desenhar uma nova agenda, construída coletivamente. “Isso não deve ser uma tarefa de uma pessoa ou de um partido, mas uma tarefa do País mesmo. O mundo está em mutação, a Europa está fazendo esse debate, os Estados Unidos estão fazendo um esforço para mudar a matriz econômica, a China muda governo e o padrão de crescimento. E o Brasil precisa pensar além da próxima eleição, precisa pensar na próxima geração, nas próximas duas décadas, num conjunto de reformas que nos legue espaço para crescimento com distribuição de renda”, destacou.
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