O ex-governador José Serra obteve 44 milhões de votos nas eleições presidenciais de 2010, ficando em segundo lugar na disputa. Foi a segunda vez que ele tentou chegar ao ponto máximo da política brasileira.
Renegado pelo PSDB, onde sequer tem legenda para disputar o Senado por São Paulo, Serra ensaia disputar pela terceira vez a presidência da República pelo Mobilização Democrática, partido idealizado pelo deputado Roberto Freire, fruto de uma fusão entre PMN e PPS.
Serra não teria a dificuldade de se tornar conhecido. Seu potencial de crescimento também é restrito, porém, ele poderia ter um papel fundamental na discussão dos problemas do Brasil. Serra é um estudioso das causas nacionais. Conhece a gestão pública como poucos.
Seu nome no páreo só vem a engrandecer o debate político nacional. Se auferir 1/5 do eleitorado como apresentam as pesquisas, sua escolha num eventual segundo turno será fundamental para definir o próximo presidente da República.
O grande desafio do ex-ministro da Saúde de FHC é construir o MD e consequentemente uma aliança para torná-lo viável a ponto de chegar ao segundo turno, o que é uma tarefa difícil, mas não impossível.
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