O PSOL tem se constituído um dos partidos mais bem aceitos na sociedade por conta da atuação e qualificação dos seus membros. O partido já possui deputados federais e deputados estaduais em alguns estados do Brasil, mas em Pernambuco ainda não conseguiu uma representação parlamentar.
O grande nome da agremiação em Pernambuco é, sem sombra de dúvidas, Edilson Silva, que já foi candidato a governador de Pernambuco em 2006 e 2010, a prefeito do Recife em 2008 e a vereador em 2012.
Com 13.661 votos, Edilson foi o terceiro candidato a vereador mais votado, mas o seu partido não conseguiu alcançar o quociente eleitoral para eleger um parlamentar que foi de 22.531 votos e o partido alcançou apenas 16.850 votos, apenas 3.189 votos a mais do que o obtido por Edilson Silva, incluindo demais candidatos e votos na legenda.
Para 2014 o quociente eleitoral está estimado em 100 mil votos, o que significa que para eleger um deputado estadual o partido/coligação precisará ter pelo menos isso de votos, considerando todos os candidatos e os votos de legenda.
Fazendo uma projeção para a possível partida de Edilson Silva no Recife, considerando que geralmente o vereador dobra a votação numa disputa para estadual, o membro do PSOL deve ter cerca de 27 mil votos apenas na capital pernambucana podendo chegar a seus 35 mil votos. Certamente ele deverá dobrar votos no resto do estado haja vista a grande visibilidade que ele conquistou disputando o governo de Pernambuco por duas ocasiões, o que deve lhe dar mais de 70 mil votos para deputado.
Mesmo que consiga essa votação, Edilson corre riscos de enfrentar o mesmo problema de 2012 e não se eleger. Por isso ele precisa flexibilizar as restrições partidárias se quiser alcançar um mandato na Casa Joaquim Nabuco, porque se for depender da cauda que o PSOL, o PSTU e o PCB vão proporcionar, é melhor esperar sentado.
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