O deputado federal Sérgio Guerra que já foi senador por Pernambuco e presidente nacional do PSDB, agora será presidente do Instituto Teotônio Vilela e do diretório estadual do partido. Desde que o PSDB saiu do governo federal em 2003 e do governo do estado em 2007, o partido conseguiu resultados significativos sob o comando de Guerra.
Eleito senador em 2002 na chapa de Jarbas Vasconcelos, o tucano só fez ampliar a sua liderança política. Hoje é considerado um dos mais articulados políticos do Brasil. Para o futuro do PSDB, Sérgio sabe das dificuldades para se consolidar a nível local.
Vistando 2014, o partido não tem um candidato natural ao governo de Pernambuco, o próprio Sérgio Guerra, Daniel Coelho e Bruno Araújo tentarão disputar um mandato em Brasília. Apesar disso, o partido não tem nomes para fomentar uma cauda para viabilizar a eleição dos três. O único atrativo do partido hoje é o tempo de televisão, porque nenhum dos seus três candidatos a deputado federal é puxador de votos. Qualquer aliança que eles fizerem garantem as suas respectivas eleições sem puxar outros nomes.
Na chapa de deputado estadual, também já analisada, a situação também é complexa. Diferentemente de 2010 quando tinha dez candidatos competitivos para a Assembleia Legislativa, para as próximas eleições possui apenas cinco. Qualquer outro nome que se aventurar a uma disputa estará de fora dos eleitos. Por isso o partido tendo cinco competitivos e uma cauda, briga pra eleger três deputados estaduais num cenário realista e num otimista quatro.
O grande problema do PSDB é que não há perspectiva de poder nem a nível municipal, nem estadual nem federal. Mesmo que Aécio Neves seja um candidato com uma boa partida, terá dificuldades de chegada. Para o Palácio das Princesas não há um nome que aceite tamanho desafio, pelo menos dentre os mais consolidados do partido.
Resta ao PSDB lançar um candidato olímpico que pode ser o vereador André Régis ou apoiar Armando Monteiro (PTB), que já disse que não apoia em Pernambuco o projeto de Aécio Neves. Numa alternativa possível mas igualmente olímpica, seria a ida de Julio Lóssio prefeito de Petrolina para o partido e disputar o governo. Ele tem um bom discurso, tem um certo preparo, mas não é nome atualmente para vencer uma eleição tão complexa. Sua influência se restringe ao Sertão do São Francisco.
O que move os partidos é a expectativa de poder, e isso o PSDB não tem, pelo menos atualmente.
Lucas Andrade diz
No caso, eu gostaria de perguntar, por acaso não acha que Elias Gomes seria bom candidato pelo PSDB? Acho que os tucanos poderiam apoiá – lo!