O Partido Socialista Brasileiro exibiu nesta quinta-feira o seu programa partidário com duração de dez minutos. A maior parte da peça publicitária enalteceu a figura do governador de Pernambuco Eduardo Campos, pré-candidato do partido à presidência da República em 2014.
O programa do PSB, que pode ser visto acima, foi bastante direto sob o ponto de vista das críticas ao atual governo, do qual faz parte, vale ressaltar. Serviu de mote para colocar Eduardo Campos na roda presidencial, que até então era especulada apenas pela imprensa pernambucana e brasileira.
Quem assistiu ao programa percebeu que a candidatura do pernambucano é pra valer e não está para brincadeira. O PSB possui seis governadores e cinco prefeitos de capitais, tem uma avaliação consistente das suas gestões e Eduardo tem exportado o seu modelo de gestão para municípios e estados brasileiros, alguns que sequer são governados pelo seu partido.
O pernambucano efetivamente conseguiu dizer em dez minutos o que o PSDB não conseguiu em dez anos. Por quê isso? Primeiro por medo de defender o legado de FHC, segundo por não conseguir se portar como oposição, achando que por obra e graça do acaso voltaria a governar o Brasil através do processo da inércia.
O PSDB está perdendo para o PSB a batalha do discurso oposicionista. O governador de Pernambuco conseguiu ser eficiente com as palavras e com o programa. Enalteceu a sua figura, enalteceu o pós-PT e consequentemente lhe rendeu bons frutos que só serão aferidos nas próximas sondagens presidenciais.
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