O vereador Wanderson Florêncio (PSC) homenageou os 31 anos de luta do Plano de Regularização das Zonas Especiais de Interesse Social, o PREZEIS, na manhã desta terça-feira (17), no Plenário da Câmara Municipal do Recife. O PREZEIS surgiu através de reivindicações de setores do movimento popular e da Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de Olinda e Recife, com o objetivo de aperfeiçoar a Lei de uso e ocupação de solo na cidade. Aprovado pela Câmara e Poder Executivo, se tornou a Lei 14.947, de 30 de março de 1987.
O vereador Wanderson lembrou que o Recife possui 547 comunidades, dessas, 74 são “ZEIS” que abrigam ao menos 200 dessas comunidades, correspondendo a 53% da população do Recife morando em área “ZEIS” ou comunidade semelhante às “ZEIS”. “Posso afirmar sem dúvida que o PREZEIS é o maior instrumento de reforma urbana do Brasil, além de ser a primeira Lei do Recife de iniciativa popular”. E exaltou que o PREZEIS é o único fórum do Brasil que se reúne todos os meses, há 31 anos.
Para João Alberto, presidente da Autarquia de Urbanização do Recife, URB, o PREZEIS é uma luta cotidiana contra as injustiças e contra um grande ataque que está sendo perpetuado contra os pobres brasileiros. “O Prezeis é um grande instrumento da luta, para não deixar o Brasil ser diminuído como está sendo”.
O Coordenador Geral do PREZEIS, Degenildo Trajano, registrou que o PREZEIS precisa ser reestruturado. Já Joseneide Souza, conhecida como Jô, coordenadora do PREZEIS representando o governo, destacou a paixão e luta que ela tem pelo Plano de Regularização das Zonas Especiais de Interesse Social. “Me apeguei com paixão em lutar por melhor qualidade de vida, por segurança no local das moradias. Sempre estarei lutando por esses objetivos. Precisamos nos unir cada vez mais para mostrar que o Prezeis existe e merece respeito”
Wanderson exclamou que a Câmara do Recife debaterá em 2018 a revisão do Plano Direto da Cidade. “Temos que arregaçar as mangas e trabalhar nesse caminho, para constar na lei de uso e ocupação do solo, a garantia ao direito à cidade, evitando de uma vez por todas, o pânico da expulsão! Isso é que é revolucionário”.
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